Falta de água agrava situação das lavouras no Sul

Depressão Central já contabiliza sérios prejuízos por falta de água para a irrigação. Bombas estão sendo lacradas em rios da região gaúcha..

A falta de água para irrigação das lavouras começa a se agravar, causando prejuízos para os orizicultores da região Central do Rio Grande do Sul, segundo dados do assessor técnico do Escritório Regional da Emater/RS em Santa Maria, Antonio Carlos Miranda.

A maioria dos rios e arroios da região encontram-se no limite, e a permanência da estiagem por mais alguns dias, por certo elevará significativamente o prejuízo da lavoura arrozeira. Em Cachoeira do Sul cerca de 2 mil dos 40.450 ha plantados já foram abandonados por falta d’água. Outros 2 mil deverão ter prejuízo mínimo de 50% na sua produtividade.

Em Rio Pardo, colhida 5% da área plantada de 10,5 mil ha, a produtividade média se situa entre 5.800 e 6.000 kg/ha, mas deverá cair na medida que a colheita avançar. Em São Borja (42.565 ha) 15% da área foi colhida. O percentual de grãos inteiros na área colhida é de 55%.

Na última quinta-feira a Patrulha Ambiental e a fiscalização da Fepam lacraram uma bomba de puxar água instalada no rio Vacacaí-Mirim e notificaram outros cinco produtores, entre eles um que utilizava um poço artesiano para irrigação, o que é proibido por lei. Em diversos trechos o rio está seco. Novas ações fiscalizatórias nos rios Santa Maria, Vacacaí e Jacuí foram anunciadas pelos órgãos para a próxima semana.

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