Maior produtor gaúcho de arroz vai plantar no Quênia
Quenianos querem tecnologia para lavoura de arroz.
O maior produtor individual de arroz irrigado do Brasil, o santa-mariense Ari Fernando Foletto, 31 anos, que na safra 2011-2012 plantou 12 mil hectares em Itaqui, Santa Vitória do Palmar e Arroio Grande, colhendo cerca de 110 mil toneladas, quer ser, também, um dos maiores produtores de arroz no Quênia, país africano que veio buscar técnicas e tecnologias da lavoura orizícola desenvolvidas no Rio Grande do Sul.
O embaixador do Quênia, Peter Kirmi Kaberia, o cônsul de Gana no RS, Willis Taranger, o engenheiro africano Philip Langat e Ari Folleto estiveram reunidos com o secretário da Agricultura e Pecuária, Luiz Fernando Mainardi, e com o presidente do Instituto Rio-grandense do Arroz, Cláudio Pereira, em busca de apoio para o desenvolvimento da lavoura no Quênia, que atualmente produz 170 mil toneladas numa área plantada de 60 mil hectares e ainda importa 260 mil t. A área potencial do país chega a 176 mil hectares.
De acordo com o engenheiro Philip Langat, o Quênia busca seguir o exemplo de desenvolvimento econômico do Brasil, em especial o do Rio Grande do Sul, onde realizaram visitas também a indústrias de maquinários e implementos agrícolas. Langat manifestou a satisfação do governo queniano com a cooperação entre os países na transferência de tecnologias e lembrou que, em 2011, o Brasil doou cerca de 50 mil toneladas de alimentos que serviram para alimentar refugiados africanos em seu país.
O secretário Mainardi colocou a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio e o Irga à disposição. O Embaixador Peter Kirmi Kaberia relatou que Brasil e Quênia assinaram protocolo de intenções para o desenvolvimento de agricultura sustentável e compra de máquinas e implementos agrícolas brasileiros. Informou sobre edital lançado pelo seu governo para a implantação de Parceria Público-Privada para alavancar a produção de arroz no país. Seis empresas iniciaram o processo de seleção, tendo apenas duas cumprido os requisitos básicos, uma indiana e a outra do grupo do qual faz parte o produtor Ari Foletto. A licitação está na fase de avaliação da estrutura dos dois grupos de produtores. O resultado sairá em novembro.
11 Comentários
Ai esta a prova viva de que plantar arroz com eficiência e competência como faz o Ari Folleto dá bons resultados. Também nunca vi esse cidadão comentar aqui no site, reclamar de preço ou coisa parecida, e ele era para estar levantando essa bandeira, por que o que colhe de arroz por ano esse cidadão não é coisa pouca, ou seja, qualquer centavo que suba ou baixe no preço, para ele pode significar um grande ganho ou uma grande perda. PESSAOL, OLHO VIVO, VAMOS NOS ESPELHAR NOS GRANDES E COMPETENTES E VAMOS PARAR DE RECLAMAR E TRABALHAR MAIS, BUSCAR O CONHECIMENTO E APLICA-LOS EM NOSSOS NEGÓCIOS.
Em parte concordo com o Sr. Alexandre. Temos que ser eficientes mesmo e aí a eficiência nem sempre é ser o maior apesar que o maior sempre é mais eficiente. O maior compra melhor e vende melhor – poder de barganha – e sendo assim sempre negociando melhor que os outros. O capitalizado tem onde armazenar seu produto e ser dono dele vendendo quando quer por melhor preço… A eficiência dos pequenos e médios está na UNIÃO DE TODOS OS PRODUTORES EM SE CONSIENTIZAREM QUE A DEVEMOS MANTER A PRODUÇÃO SEM AUMENTO DE ÁREA… Está na união para que possamos armazenar o produto na lavoura e ser donos de nós mesmos… e muito mais…
Sr. Alexandre o sr tem alguma noção do custo de produção de uma lavoura de arroz irrigado? acredito que não tem a mínima, capaz de achar que arroz nasce em saquinhos descascados dentro da lavoura, não acredite em MILAGRES pois quem tem os custos na mão sabe muito bem que arroz é um péssimo negócio a menos de r$35,00 livre ao produtor, desafio o sr a provar o contrário aqui neste site ou qualquer lugar que seja.
Já ouviu falar em PESA, SECUTIRIZAÇÃO, PRORROGAÇÃO, etc…???
Isto FAZ PARTE DO CUSTO quando o CARTEL pagou pouco ao produtor foram estas as heranças.
Quanto ao sr da reportagem, pode ser uma excessão mas é a mesma coisa que eu pedir pra uma pequena industria fazer o que a grande faz, como o sr faria este milagre??? Não existe pois varias pequenas industrias quebraram e seguem quebrando pois o CARTEL acaba com elas!!!
Bacana, grande exemplo esse cara aí, homem de coragem, produtor, vai alimentar e ensinar esse povo a arte do arroz.
Não tirando o merecimento do produtor, Sr. Ari Fernando Foletto, mas o IRGA, não é um órgão privado e sim um órgão público financiado pelos produtores de arroz do RS, onde já foram gastos milhões de reais em pesquisas para incentivar, coordenar e superintender a defesa da produção, da indústria e do comércio de arroz produzido no Estado. Agora exportar este conhecimento, esta tecnologia para um país estrangeiro com interesses privados de uma única pessoa é complicado… As tecnologias produzidas aqui são de interesse e propriedade do povo brasileiro e principalmente dos produtores de arroz.
Daqui uns dias esse arroz produzido na África vai retornar ao Brasil para fazer concorrência com a produção interna, assim com já acontece na Argentina, Uruguai e Paraguai onde tem brasileiros produzindo e mandando produto para o Brasil. Se o Sr. Ari Fernando Foletto vislumbrou a possibilidade de um “negócio da China” na África, que faça com seus recursos próprios, e não com recursos subsidiado pelos produtores do RS.
IRGA “O Instituto Rio Grandense do Arroz – IRGA, criado e oficializado pelo Decreto-Lei nº 20, de 20 de junho de 1940, é uma entidade pública, com autarquia administrativa, subordinada ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Secretaria da Agricultura.”
Esta Lei, além de outros aspectos, criou a Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura – CDO – correspondente a 18,83% da UFIR por cada saco de 50 kg de arroz que é paga pelos produtores, e se transformou na principal fonte de receita da Autarquia.
Sem duvidas este Sr. e um grande empresário do negocio . Agora perguntem a ele porque ele esta migrando as lavouras para o Quenia ? Esta reportagem está , para variar, com tendência. Em primeiro lugar onde diz quer ser também o maio produtor do Quenia, acho que deveria dizer, que ser o maior produtor de arroz do Quenia. Teria que tirar o “também “. Vocês sabem o preco do arroz em casca na Africa ??Perguntem se nao e o dobro do que aqui ? O negocio hj ta lá e nao aqui . Perguntem a ele também, quanto do arroz que ele produz fica no Brasil ? e para completar, perguntem a ele o que realmente acha da lavoura orizicola no nosso pais , entao considero que ao invés de nos espelhar em outras pessoas, como sugere o amigo Alexandre, vamos cuidar nossas hortas e brigar pelo nosso preco justo , ja que se nos espelhássemos nestes empresários, nao ficaria Industria especuladora no Brasil ja que o produtor beneficiaria 100% da sua produção.
Esta acompanhado por grandes mestres em seu departamento tecnico , sendo item importante no sucesso da lavoura de arroz
Seu suceeso faz parte do departamento tecnico , hoje constituido por grandes mestres da area orizicola ,para bens pelo reconhecimento de seu trabalho.
A tecnologia desenvolvida pelo IRGA é financiada pelos produtores de arroz do RS via taxa CDO. Já fizemos a bobagem de ensinar os paraguaios a plantar arroz. Deu no que deu! Os africanos são os principais importadores do nosso arroz. Valos lá ensiná-los a plantar e depois vamos vender para quem? Mas o que é isso? Os americanos já diziam que o brasileiro é muito bonzinho! Acho que estamos mais para TROUXAS. A coca cola é o que é porque nunca abriu os seus segredos de produção para ninguém. Que me desculpem os bonzinhos mas não concordo em ser visto como um Trouxa!
sr alexandre, pela sua opinião da para ver que vc nao entende nada de produçao de arroz, nao sabe nem o rumo do norte…..nao faz ideia do arrocho que passamos em nosso dia a dia, contas acumuladas a decadas tentando tentando e dai….
SE sei fazer contas esse ari foletto, fez em 12mil ha media de 9.15 ton ha. Bem acima da media do estado. Gostaria de perguntar a ele que variedade ele plantou, ou seria hibrido?