A hora da verdade

No cenário atual,
o protagonista é
o rizicultor.

A cadeia produtiva do arroz chega, em agosto, à sua hora da verdade. Dependerá de suas ações a manutenção de preços remuneradores ou não, seja o produtor dando vazão aos seus estoques com precisão cirúrgica para que nem oferte pouco, para levar o governo federal a jogar seus estoques no mercado ou a indústria e o varejo a importarem, nem tanto, que o excesso de oferta reduza os preços em todo o Brasil, especialmente no Sul, que concentra mais de 75% da produção nacional.

Cabe ao produtor, mais do que ser esse profissional competente, que produz um dos melhores arrozes do mundo e de forma competitiva, tornar-se também um gestor de sua produção, um negociante de excelência. Mas também cabe a ele buscar alternativas de cultivo, como a soja, desde que em condições técnicas e de área adequadas. E, por fim, está nas mãos do produtor a tomada de decisão sobre a área que semeará agora para a safra 2013/14.

Após muitos anos, talvez esta seja uma das primeiras vezes em que o cenário futuro é promissor e a decisão principal de consolidá-lo pertence ao arrozeiro. Seja no dimensionamento de área, na gestão de seus estoques, no uso de culturas alternativas que lhe permitam avanço agronômico e econômico. É claro que a retomada das exportações, controle maior das importações e as intervenções do governo também contam. Mas, no cenário atual, o protagonista é o rizicultor.

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