Levantamento da Conab mostra quantidade de arroz estocada em armazéns privados no país

O resultado mostrou um volume total declarado de 689,3 mil toneladas de arroz, ou seja, 69% a mais do que a quantidade informada em 2017, que foi de 408 mil t.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou, no período de fevereiro a maio de 2018, o levantamento dos estoques privados de arroz em casca e de arroz beneficiado. O resultado mostrou um volume total declarado de 689,3 mil toneladas de arroz, ou seja, 69% a mais do que a quantidade informada em 2017, que foi de 408 mil t.

O objetivo do estudo é saber a quantidade do produto que está armazenada em unidades particulares e também qual é o estoque de passagem até o dia 29 de fevereiro deste ano, data em que finaliza a safra 2016/2017. Na pesquisa desse ano, verificou-se que 578 mil t são de arroz em casca e 72 mil t são de arroz beneficiado. Já a posição do estoque público total, na data de referência, era de 25 mil t.

As informações consolidadas permitirão ao governo conhecer o balanço da oferta e demanda e darão subsídios para a elaboração das políticas agrícolas e de abastecimento relativos à cultura. Entre as informações coletadas estão volume, tipo, distribuição espacial e por segmento de armazenadores do arroz em casca e beneficiado.

O estudo levou em conta as unidades armazenadoras e indústrias de beneficiamento localizadas nos maiores estados produtores do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso, que juntos concentram 85% da produção nacional. As informações foram coletadas por meio do Sistema de Pesquisa de Estoques Privados (Sipesp). 

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7 Comentários

  • Arroz SOBRANDO…..vai despencar o preço !!!!!

  • É isso que dá este tipo de notícia, tudo o que a indústria adora, qualquer volume de arroz citado pela mídia é ‘festa no arraial .’
    E o pensamento arraigado na cabeça do industrial é sempre baixar preço!!!
    Aumentar a eficiência produtiva e a capacidade de negociação com o varejo é muito complicado para o cérebro limitado e retraído dos nossos empresários da indústria!!!

  • 693 mil toneldas, consumo de 18 dias…

  • Tem muita coisa que só existe no papel… muito alarmismo despropositado… O indice cepea nos mostra a realidade do mercado… com o dolar alto… as dívidas sendo renegociadas para frente… as exportações bombando o arroz subiu UM REAL só nessa semana!!! Longe de estarmos recebendo o que deveríamos… Tem muita especulação… incerteza… risco, por isso pessoal muito do preço que vamos receber ainda esse ano depende da classe se unir e reduzir a área… Que isso chegue ao Senhor do Engenho, não como promessa, mas sim como um fato. Pensem e reflitam. O mercado vive de notícias, mas muito mais de fatos e decisões.

  • BAH. APENAS ESSE ESTOQUEZINHO QUE CONSEGUIRAM ARRANCAR DOS PRODUTORES DESESPERADOS COM AGF, ETC… SIGNIFICA QUE MUITOS TEM SOJA OU NÃO SE SUBMETERAM AS ESMOLAS DO GOVERNO. PARABÉNS, CONTINUEMOS ASSIM, E SOJA NELES.SDS.

  • Maior empresa do Brasil já está pagando 45 , logo logo vai estar 50 a indústria
    Explorou tudo que deu o produtor mesmo sabendo que a colheita não era boa e que ia valer no segundo semestre , mas mesmo assim sugaram tudo que poderam deixando os parceiros quebrados para pagar caro e abrir as pernas prós calitalizados. Agora vão pagar 50 pelo arroz importado.

  • Na fronteira-oeste a indústria está pagando R$ 37 líquidos pelo 424 que é a variedade mais plantada… R$ 45 é um sonho muito distante para quem gastou isso para produzir um saco de arroz… A indústria de lá não tem o menor interesse em exportar para que não falte produto para ela e não tenha que importar bem mais caro depois… mas percebo uma certa correria atrás de arroz no últimos dias por parte de indústrias de fora do Estado. Engraçado que nessa hora ninguém se preocupa com frete, ICMS, variedade, tudo é arroz!!! Não admito de forma alguma essa diferença de preço entre o 424 e o 409… Tudo vira arroz tipo 1 quando mistura. Até hoje não vi na embalagem qual a variedade do arroz… fazem parabolizado, integral, azeite, etc… Até procurei nos mercados, mas não encontro tipo 2… Isso significa que 424, puitá, 428, 409 e 417 são misturados e o produtor é quem se lasca porque não existe fiscalização nesse sentido. Somos refens da indústria que coloca o preço que quer e não se consegue plantar as variedades nobres que insam as terras e produzem bem menos. Não vejo nossos órgãos de classe combatendo essa injustiça. Lamento isso. Seria quase um bilhão de reais para o produtor de arroz gaúcho… 160 milhões de sacos x R$ 5,00… É a diferença entre perder e empatar… E só existe um caminho para mudar esse quadro… Reduzindo área… Dai a indústrias e os gerentes de banco iam voltar a nos visitar lá na granja!!!

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