Entre Ríos: rendimento do arroz é recorde em 22 anos

 Entre Ríos: rendimento do arroz é recorde em 22 anos

Com uma área plantada de 65 mil hectares (ha) de arroz na campanha 2022/23, registou-se um aumento homólogo de 2 por cento (1.500 ha)

(Por Rádio 2820, Entre Ríos, Argentina) Com uma área plantada de 65 mil hectares (ha) de arroz na campanha 2022/23, registou-se um aumento homólogo de 2 por cento (1.500 ha).

O Sistema de Informação da Bolsa de Cereais de Entre Ríos (SIBER), destacou que, nos dois últimos ciclos agrícolas, o arroz ampliou sua área, depois de ter experimentado cinco anos consecutivos de retração de sua superfície, fato ocorrido entre os ciclos de 2015 /16 a 2019/20.

O cenário climático do verão (que esteve sob a influência de um evento “La Niña”) foi muito favorável à cultura, apesar de ter causado a perda de 2.000 ha por problemas de irrigação nos departamentos: Concordia, Federación, Federal, Feliciano e La Paz.

O rendimento médio provincial foi posicionado em 7.931 kg/ha e é o recorde mais alto dos últimos 22 anos. Em relação ao ciclo 2020/21 (segundo maior), teve uma variação interanual de 3% (254 kg/ha) e em relação à média dos últimos cinco anos, a diferença é de 8% (562 kg/ha).

Outro dado fornecido pela SIBER é a produção e foi de 499.670 toneladas (t), valor que mostra um aumento homólogo de 2 por cento (12.165 t).

O principal departamento produtor de arroz foi Villaguay, que cobria 29% da área implantada e 33% da produção total. O segundo lugar foi ocupado pelo departamento de San Salvador, com 16% de participação em área e 17% em produção.

Além disso, o relatório de produção da SIBER destacou que o evento denominado “La Niña” (resfriamento do Pacífico Equatorial) é o cenário que mais beneficia o cereal, embora seja importante destacar que no ciclo 2021/22 também causou:

– Sérias dificuldades na irrigação (principalmente nos departamentos da Federação e La Paz), pois a baixa pluviosidade em dezembro, associada à alta evapotranspiração, juntamente com a queda do rio Paraná e a falta de água nas barragens obrigaram os produtores a abandonar a irrigação de hectares cultivados.

– Em lotes específicos houve problemas na implantação, o que resultou em densidade de plantas insuficiente para atingir a produtividade potencial.

No entanto, no restante da área onde os produtores conseguiram manter a irrigação adequada, obtiveram-se altas produtividades, favorecidas por altos níveis de radiação solar e altas temperaturas durante o enchimento das panículas.

Os principais tipos comerciais foram: – Longo fino coberto aproximadamente 83 por cento com rendimento médio de 8.200 kg/ha
– Longo largo com uma quota de 12 por cento com rendimento médio próximo de 5.400 kg/ha
– Especiais representaram 5 por cento restantes com um rendimento médio próximo a 7.300 kg/ha.

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