Iniciamos a colheita do arroz: o que esperar dessa safra?
*Cristiane Delic
Fevereiro é marcado pelo início da colheita do arroz na região Sul do país. É o momento em que os orizicultores verificarão se todo o seu planejamento e trabalho na lavoura, durante o último ciclo, trouxe o efeito produtivo desejado. E as projeções são animadoras. No Rio Grande do Sul, o maior estado produtor da cultura, a área plantada foi de mais de 970 mil hectares, um acréscimo de 7,8% em relação à temporada anterior, de acordo com o Instituto Rio grandense do Arroz (IRGA). E a produção deve crescer 11,7% no Estado, segundo a Federarroz/RS. Mesmo em um ano marcado por um atraso no início do plantio do arroz, as condições climáticas e o preço favorável ajudaram a alavancar a cultura durante todo o ciclo.
Estes números promissores mostram que os produtores, cada vez mais, acreditam no potencial do arroz, e fazem um trabalho de excelência para conquistar resultados expressivos – seja na escolha da variedade plantada, no manejo com insumos químicos e biológicos, no tratamento da semente e no plantio e colheita realizados na janela apropriada, levando em consideração as condições climáticas de cada período e região.
E não podemos deixar de citar o papel dos especialistas agronômicos, que estiveram ao lado do produtor em todas as etapas da cultura, trazendo a melhor recomendação de manejo no arroz, com ferramentas tecnológicas que ajudam no desenvolvimento da lavoura e no controle de pragas e doenças. A Corteva Agriscience, por meio de seu time de campo,
mais uma vez foi parceira do orizicultor com orientações sobre as melhores soluções alinhadas com o perfil de produtor, solo e clima.
Mesmo com um início de safra com incertezas, por conta de questões climáticas, e com períodos de aparição de pragas, como os percevejos por exemplo, o produtor inicia a colheita do arroz com um cenário promissor, o que atesta a assertividade em sua escolha de continuar acreditando na cultura.
*Cristiane Delic é Líder do Portfólio de Arroz da Corteva Agriscience
