Acima do teto

 Acima do teto

Com recorde produtivo RS colherá a sua terceira maior safra na história

Registrando aquele que deve ser seu recorde em produtividade por área na lavoura de arroz, o Rio Grande do Sul alcançará a sua terceira maior safra na história nesta temporada 2020/21. Vários fatores pesaram para os números finais, que só devem ser confirmados pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) ao final de maio. Na última parcial divulgada, com praticamente 95% da colheita concluída (897,2 mil hectares) e faltando cerca de 48 mil hectares apenas, o estado chegava à média produtiva de 8.870 quilos por hectare.

Desconsiderando perdas de área – e foram pequenas nesta temporada – a produção já alcançava 7.958,4 milhões de toneladas. E a intenção de plantio chegava a 969 mil hectares. A estiagem que perdurou até o final da primavera evitou uma área ainda maior. Mesmo projetando uma queda de 40 quilos na média total no final da safra, a colheita gaúcha ainda chegaria a pelo menos 8,366 milhões de toneladas.

De longe esta é uma safra que só ficará abaixo dos ciclos de 2010/11 quando o RS plantou 1,17 milhão de hectares ou 2014/15, quando a superfície semeada chegou a 1.125,8 milhão. O altíssimo rendimento por área fará toda a diferença. A estimativa inicial das entidades de produtores é de que a produção gaúcha em 2020/21 ficasse entre 7,2 e 7,5 milhões de toneladas, portanto o resultado ficará entre 850 mil e 1,15 milhão de toneladas acima do previsto.

Para Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) não há dúvidas de que será uma grande safra, que se tornou ainda mais importante por causa dos preços em patamares históricos. “Os arrozeiros gaúchos estão fazendo sua parte para garantirem a segurança alimentar do país, apesar das dificuldades, jamais deixaram de investir em tecnologia, inovar e buscar alternativas para garantirem sua renda. Não faltou e nem faltará arroz no Brasil e o dimensionamento da área foi importante para assegurar o equilíbrio entre oferta e remuneração”.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter