Arkansas: Colheita ganha força no maior produtor de grãos longos dos EUA

 Arkansas: Colheita ganha força no maior produtor de grãos longos dos EUA

(Por Dwight Roberts, USRPA) A atualização de mercado desta semana vai pegar carona em alguns dos destaques do nosso Missouri Rice Field Day no início desta semana. A colheita continua parecendo forte aonde está à frente do cronograma em todos os estados. Arkansas está agora um pouco acima de 10% em ritmo forte. O otimismo para uma safra de qualidade continua com 79% das lavouras consideradas em condições boas ou excelentes.

Com o arroz finalmente chegando aos silos, é interessante recapitular a área de produção e sua variação em relação ao ano passado para os grãos longos:

Na Califórnia, a área plantada subiu para 180.200 hectares, um aumento de 8.100 hectares em relação às projeções iniciais, mas queda de mais de 12.100 ha em relação ao ano passado.

No mercado físico, o arroz está sendo cotado a $385 CIF NOLA, o que representa a queda de $15 por tonelada em relação ao mês passado. Espera-se que a gradual queda permaneça, mas os preços podem se firmar com a oferta mais restrita por causa das perdas por um furacão. Alguns produtores atingidos relatam perdas na faixa de 30%. Um desafio que surgiu nas últimas duas semanas são as taxas de fretes nas barcaças que dispararam, algumas atingindo 750% da tarifa, e um aumento de 250-300% em relação a apenas uma semana atrás.

CENÁRIO GLOBAL

Dando uma olhada no cenário global, o Brasil continua a ser um fator preocupante no Hemisfério Ocidental. Seus estoques finais estão ligeiramente acima do ano passado, mas ainda abaixo da média histórica. O USDA projeta exportações ligeiramente maiores do que no ano passado, mas ainda há mais a desenvolver na safra norte-americana.

A América Central deve importar mais do que no ano passado, já que os preços de oportunidade para os EUA frente ao Brasil estão ligeiramente menores.

O México, maior mercado para grãos longos dos EUA, está de volta, após alguns anos de demanda reduzida devido às compras no Brasil e do arroz de origem asiática, mais competitivos. Esperamos ver demanda maior para este destino, pois eles devem importar 860 mil toneladas nesta nova temporada do hemisfério norte. O comércio com a Colômbia tem sido consistente a cada ano desde o acordo comercial Col-Rice.

No Oriente Médio, a demanda deve aumentar 255 mil toneladas frente ao ano passado, em especial do Iraque, Arábia Saudita, Jordânia e Emirados Árabes Unidos. A compra do Iraque de 40.000 toneladas, que será enviada neste outono, é uma demanda bem-vinda após os problemas de financiamento em andamento naquele país.
O relatório semanal de vendas de exportação do USDA mostra vendas líquidas de 19.800 MT esta semana, principalmente para Guatemala (5.000 MT), Honduras (5.000 MT), Jordânia (4.600 MT), México (1.600 MT) e Japão (1.200 MT).

As exportações de 34.400 MT foram principalmente para o México (25.800 MT), Canadá (2.600 MT), Coreia do Sul (2.400 MT), Jordânia (1.200 MT) e Japão (1.100 MT).■

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