Ásia: Preços do arroz estabilizam no máximo na Índia e o Vietnã acelera negócios

 Ásia: Preços do arroz estabilizam no máximo na Índia e o Vietnã acelera negócios

(Por Cleiton Evandro, AgroDados/Planeta Arroz) Os preços do arroz parboilizado, único longo fino exportado pela Índia atualmente, mantiveram os níveis recordes atingidos esta semana, mesmo com a demanda reprimida por parte dos compradores africanos, enquanto o Vietnã registrou um substancial aumento na atividade comercial após o período de férias.

A variedade parboilizada com 5% quebrados da Índia RI-INBKN5-P1 foi cotada em um recorde de US$ 542 a US$ 550 por tonelada esta semana, inalterada em relação à semana passada, quando a oferta limitada empurrou os preços para um nível máximo.

“Os compradores africanos estão com dificuldades para digerirem estas cotações mais elevadas. Neste momento apertaram o botão de pausa nas aquisições”, revelou um exportador baseado em Mumbai.

PAQUISTÃO

As exportações de arroz do Paquistão deverão atingir um máximo histórico no ano safra que termina em junho, uma vez que a decisão da rival Índia de reduzir os seus próprios envios obriga os compradores a adquirirem mais a Islamabad, que oferece o grão aos preços mais elevados em quase 16 anos.

VIETNÃ

No Vietnã, o arroz branco com 5% quebrados RI-VNBKN5-P1 foi oferecido entre US$ 637 e US$ 640 por tonelada métrica, em comparação com a faixa de US$ 635 a US$ 640 antes do feriado, disseram traders. As atividades comerciais tornaram-se mais robustas após uma semana de Ano Novo Lunar ou intervalo do Tet.

“A oferta está mais forte depois do Tet, tanto as atividades de compra como de venda registraram um aumento substancial”, afirmou um comerciante baseado na região produtora do Delta do Mekong.

TAILÂNDIA

Os preços do arroz beneficiado, longo fino, com 5% quebrados da Tailândia, RI-THBKN5-P1 , foram cotados a US$ 610 por tonelada, caindo em relação aos preços da semana passada de US$ 630, acompanhando um baht mais fraco.

Há uma pressão descendente sobre os preços, disse um trader baseado em Bangkok, acrescentando que os exportadores tailandeses não participaram no leilão indonésio para 200 mil toneladas, há uma semana, e que novas ofertas serão gradualmente disponibilizadas no próximo mês. “A demanda foi muito fraca e os preços internos também caíram”, completou outro negociante internacional. Os traders esperam que as cotações tailandesas continuem seguindo uma tendência descendente por causa da previsão de aumento da oferta e restrições nas demandas de clientes tradicionais da Ásia e da África.

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