Colheita de arroz dos EUA quase concluída
Colheita está no final no Arkansas
A exportação registrou vendas líquidas positivas de 60.900 toneladas métricas na semana passada.
A colheita está quase completa em todas as regiões dos EUA, com os primeiros rendimentos de processamento no centro-sul parecendo positivos. Os relatórios até agora mostram um ligeiro aumento do rendimento de engenho em comparação ao ano passado. Na Costa do Golfo, entretanto, as coisas são um pouco diferentes com as moagens iniciais parecendo estar abaixo do padrão do ano passado. Os relatórios indicam que os híbridos no Texas estão fora das normas históricas na parte inicial do processamento, e no total, enquanto as variedades convencionais estão se tornando normais até agora.
O beneficiamento de grãos longos nos Estados Unidos desde agosto caíram 18% em relação ao ano passado, o que significa que a indústria precisa ter um controle firme sobre a produtividade média. É uma história semelhante na Califórnia. Mas, como apenas uma pequena porcentagem da safra da Califórnia foi avaliada, há muito a ser descoberto.
As 113 mil toneladas de arroz em casca que os EUA venderam ao Brasil não chegam rápido o suficiente. Mas, com o porto de Lake Charles ainda em modo de recuperação após os furacões, as coisas ainda estão se movendo mais devagar do que o normal.
Espera-se que os EUA vendam mais uma remessa para o Brasil antes que o país tenha suas necessidades atendidas. Em última análise, o Brasil foi projetado para importar até 500 mil toneladas este ano (base branco), a maior parte do Paraguai e dos Estados Unidos. Os exportadores de arroz dos EUA estão agora olhando para o México, onde as vendas devem aumentar nas próximas semanas. Na verdade, há várias vendas em andamento para o México, que devem bater recordes em um futuro próximo. Parece haver um alto nível de confiança entre os remetentes de que o México retornará a um ritmo normal à medida que avançamos no ano de comercialização.
O mercado à vista na Louisiana ainda está recuperando seu ritmo após o furacão Delta. O arroz está sendo negociado a US $ 12,35 / cwt FOB fazenda, onde disponível. No Texas, está estável com a semana passada em US $ 13,09 / cwt. Mississippi e Missouri, onde a colheita está em seus estágios finais, mostram ofertas de US $ 12,15 / cwt entregue no Mississippi, e nenhuma oferta ainda no Missouri. Arkansas quase encerrou a colheita e, com a leve demanda doméstica por conta da COVID, os preços caíram um pouco de US $ 12,55 na semana passada para US $ 12,22 nesta semana.
A exportação registrou vendas líquidas positivas de 60.900 toneladas métricas na semana passada. Os grãos longos foram responsáveis por 2/3 dos negócios, com arroz em casca indo para a Colômbia (15.900 toneladas), Guatemala (10.000 toneladas), México (2.000 toneladas) e Honduras (600 toneladas). O restante do grão longo era integral ou beneficiado e foi para Canadá, Colômbia e Taiwan.
As vendas de grãos médios e curtos somaram 20.000 toneladas, movimentando-se para o Japão (13.000 toneladas), Jordânia (4.000 toneladas) e Arábia Saudita (3.000 toneladas). As exportações foram fortes em 84.600 toneladas métricas, com quase metade disso sendo arroz em casca de grãos longos para o México. Também houve carregamentos significativos para o Haiti, Canadá e grãos médios para a Coreia do Sul.
Na Ásia, os preços continuam caindo, especificamente na Tailândia, onde agora custam $ 452 MT por 100% B. Esses níveis são quase $ 50 MT abaixo do Vietnã e não parecem ser sustentáveis. A Índia continua a ser líder de preços baixos, com US $ 350 MT. O mercado está lento e o preço está refletindo a demanda lenta, provavelmente relacionada ao COVID.
Os preços do mercado futuros permaneceram bastante acomodados na semana para curto prazo. Os contratos em aberto de novembro estão mudando para janeiro, e a região mais próxima de vencimento está em queda, o que pode resultar na obtenção de lucro de traders técnicos. O volume diário médio foi 2.081 e os juros em aberto em 10.135.
