Cycloar apresenta na Fenarroz a solução para reduzir perdas em armazenagem

Cerca de 3% do total de grãos colhidos são perdidos dentro das unidades de armazenagem.

O Rio Grande do Sul deve ter colhido aproximadamente 11 milhões de toneladas de arroz na safra 2009/10. Um resultado excelente diante dos problemas causados pelas cheias no final do ano passado. Se o clima provocou significativas perdas na lavoura é preciso preservar o que foi salvo das intempéries. É comum no ambiente armazenador, a ocorrência do amarelamento, ardidos dos grãos, problemas causados pela deterioração, mofo entre outros, na camada superior da massa de grãos assim como na lateral do silo.

Cerca de 3% do total de grãos colhidos são perdidos dentro das unidades de armazenagem, por conta dos problemas citados acima. O fato que é considerado “normal” entre todos que operam estes equipamentos. Fazendo as contas, isto pode significar uma redução nos lucros na ordem de R$ 215 mil em um total de 150 mil sacas armazenadas.

Dezenas de produtores de arroz encontraram uma solução muito eficiente, barata e segura. Trata-se do Cycloar, um sistema de exaustão, criado no Brasil e que vem revolucionando a armazenagem brasileira. A ação do Cycloar é proporcionar a eliminação destas ocorrências, de forma natural e sem custos, e preservar a colheita armazenada com melhor qualidade. Os arrozeiros além de obterem melhor qualidade do arroz armazenado, reduzem os custos de armazenamento, obtendo lucros extras, como economia de energia elétrica, uniformidade de umidade na massa e eliminação de odores, antes não dimensionados. “Diferentemente do que pensam muitos produtores, o que define o tipo na hora de comercializar o arroz em casca não é o percentual de quebrados, mas a incidência e a natureza dos defeitos”, ressalta Werner Ulhmann, criador do Cycloar.

Conforme diz, arroz é alimento, nobre, que a maioria da população consome. Isso exige consciência social, bom conhecimento e muitos cuidados na preservação de seu valor nutritivo e de sua sanidade.

Edo Karsburg, de Agudo, é um destes produtores que deixaram de ter perdas de arroz armazenado. Segundo ele, depois que instalou os equipamentos em suas unidades tanto a qualidade do arroz quanto o problema com amarelamento e suadeira do silo acabaram.

“Foi um investimento que se pagou na primeira safra”, ressalta.

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