IBGE prevê safra de grãos 5,1% maior no 1º prognóstico de 2013

Expectativa é de um aumento produtivo de 0,4% no arroz.

O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para a safra de 2013, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. Neste primeiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2013, é estimada em 170,9 milhões de toneladas, 5,1% superior ao total obtido na safra colhida em 2012, devido, principalmente, à recuperação e ao aumento previsto para a Região Sul (20,8%), na expectativa de não ocorrerem problemas climáticos como os de 2012, quando a área a ser colhida deve crescer 2,5%. A Região Centro-Oeste apresenta o mesmo percentual de expansão de área (2,5%), impulsionado pelos bons preços dos produtos, notadamente de soja e milho.

Os números levantados nas regiões e estados onde a pesquisa foi realizada foram somados às projeções obtidas a partir das informações de anos anteriores para as Unidades da Federação, que, por força do calendário agrícola, ainda não dispõem das primeiras estimativas. As informações de campo representam 65,2% da produção nacional prevista, enquanto as projeções respondem por 34,8% do total agora estimado.

Entre os dez produtos analisados para a safra de verão 2013, seis apresentam variações positivas na produção: o feijão 1ª safra (22,7%), a soja (21,5%), o fumo (6,8%), o milho 1ª safra (4,7%), a mandioca (2,3%) e o arroz (0,4). Quatro produtos mostram variações negativas: o amendoim 1ª safra (7,8%), o algodão (7,8%), a cebola (3,6%) e a batata-inglesa 1ª safra (1,1%).

Com relação à área prevista, relacionam-se com variação positiva o feijão 1ª safra (17,5%), a soja (5,7%), o milho 1ª safra (3,0%) e a cebola (0,2%). Os produtos que devem apresentar retração são o algodão herbáceo (9,0%), a batata-inglesa 1ª safra (3,9%), a mandioca (1,5%), o arroz (1,2%), o fumo (0,4%) e o amendoim 1ª safra (0,3%).

Em outubro, safra 2012 prevista é 1,5% maior que safra de 2011
A décima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, feita pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, indica uma produção da ordem de 162,6 milhões de toneladas, superior em 1,5% à obtida em 2011 (160,1 milhões de toneladas), 0,7% menor que a estimativa de setembro (163,7 milhões). A área a ser colhida em 2012, de 49,0 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 0,6%, frente à área colhida em 2011 e diminuição de 0,5% na comparação com a avaliação do mês anterior.

As três principais culturas – o arroz, o milho e a soja -, que somadas representam 91,4% da estimativa de produção de cereais, leguminosas e oleaginosas e respondem por 85,1% da área a ser colhida, registram, em relação ao ano anterior, variações negativas na produção do arroz (15,0%) e da soja (12,5%) e positiva para o milho (27,1%) em relação à área, o arroz teve uma redução de 13,3% e o milho e a soja, acréscimos de 8,2% e 3,6%, respectivamente.

A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página
www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/lspa.

Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta a seguinte distribuição: Região Centro-Oeste, 70,6 milhões de toneladas; Sul, 56,0 milhões de toneladas; Sudeste, 19,1 milhões de toneladas; Nordeste, 12,1 milhões de toneladas e Norte, 4,7 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, constatam-se incrementos nas Regiões Norte, 7,4%, Sudeste, 11,1% e Centro-Oeste, 25,9% e decréscimos nas Regiões Sul, 17,4% e Nordeste, 16,9%.

Em 2012, Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 24,9%, seguido pelo Paraná, com 19,1% e Rio Grande do Sul, com 12,1%. Somados, os três estados representam 56,1% do total nacional.

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