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Brazilian Rice projeta aumento das exportações
alicerçadas no programa
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Ver o setor arrozeiro nacional reconhecido como player mundial, competitivo interna e externamente, com arroz e produtos derivados de alta qualidade, rastreados e certificados e produzidos com sustentabilidade ambiental e social por uma cadeia produtiva integrada e com remuneração justa para cada um de seus elos é o objetivo central do programa Brazilian Rice, desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias do Arroz (Abiarroz) e Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Por isso, após três anos de trabalho na primeira etapa do projeto o convênio foi renovado e novos clientes serão prospectados e devem se interessar pelo produto nacional.
“As ações da ApexBrasil são estratégicas, usando a sua rede e a capilaridade do Ministério de Relações Exteriores para aproximar países e empresas importadoras de arroz de nossas indústrias e tradings”, explica André Anele, gerente do projeto. O novo convênio tem valor fixado em R$ 1,991 milhão, sendo 68,52% investido pela ApexBrasil e 31,48% pela Abiarroz. O valor total para esta segunda etapa, entre 2015 e 2017, é 26,4% superior ao primeiro convênio, encerrado recentemente com números muito positivos para o Brasil: as empresas do projeto passaram a exportar para 42 destinos diferentes (o dobro de países em comparação com o início do Brazilian Rice), fazendo crescer 55% suas exportações no balanço final de 2014 ante o ano anterior.
Iniciado com 22 empresas, o projeto tem hoje 30 organizações que geram 12.900 empregos diretos. Gerente do projeto Brazilian Rice, André Anele destaca que as ações do convênio nesta nova etapa serão focadas na consolidação das exportações brasileiras de arroz, incluindo também seus derivados, como óleo, farinha, bolachas e massas.
“O Brasil está se estabelecendo como uma referência no comércio internacional de arroz pela sua qualidade e capacidade produtiva. As ações de capacitação das empresas do setor orizícola, bem como as atividades de promoção comercial e de imagem do Brazilian Rice, são estratégicas para alcançar o propósito”, destaca o gerente. O valor prevê ações como inteligência de mercado, relacionamento, participação em feiras, missões comerciais, investimentos em imagem e capacitação de empresas para atuação em diferentes países.
Quando começou, os mercados prioritários do programa eram Peru, Chile, Cuba, África do Sul, Nigéria, Angola, Espanha, Arábia Saudita e Jordânia. Cuba se tornou a maior importadora de arroz do Brasil e o Peru também abriu seu mercado ao produto nacional. Agora, além de manter África do Sul, Angola, Arábia Saudita e Peru, o programa incluiu mais dois países: Estados Unidos e Panamá. As metas principais específicas do programa são a diversificação de produtos e mercados, aumento das exportações e do número de empresas exportadoras, capacitação de pessoas e empresas e foco nas ações comerciais.
NOVAS METAS
As ações do Brazilian Rice dirigem-se à diversificação de mercados (dos atuais 42 países para 50), aumento no número de empresas com exportação direta (chegando a 25), inclusão de novas organizações no projeto (como indústrias de massas, óleos e biscoitos derivados do arroz) e aumento da exportação com alto valor agregado. Pelo planejamento da entidade, o valor das vendas do produto brasileiro no mercado externo a partir das empresas integrantes do Brazilian Rice deve chegar a US$ 125 milhões no ano final do convênio, superando os US$ 88,5 milhões do balanço equivalente de 2014.