Pacote de arroz chega a R$ 43,90 em Cuiabá e leite a R$ 9, aponta Procon
O monitoramento de preços de produtos alimentícios em Cuiabá foi realizado entre os dias 15 e 16 de agosto pelo Procon Estadual.
O preço do arroz (pacote de 5kg) em Cuiabá (MT) chega a R$ 43,90 e do leite integral UHT (caixinha) R$ 8,99. A constatação é do Procon Estadual em levantamento realizado na 10 estabelecimentos comerciais na Capital mato-grossense na semana que passou. Ao todo seis tipos de produtos foram monitorados pelo órgão. O feijão carioca, que vem sendo um dos vilões da cesta básica, foi encontrado por até R$ 15,98 o quilo e o frango inteiro a R$ 23,90 congelado.
O monitoramento de preços de produtos alimentícios em Cuiabá foi realizado entre os dias 15 e 16 de agosto pelo Procon Estadual. A pesquisa, realizada por amostragem, monitora os preços do arroz, feijão (carioca e preto), óleo de soja, carne, frango e leite UHT (integral, desnatado, e zero/sem lactose), e compara os valores cobrados em supermercados e açougues de Cuiabá.
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Ao todo 10 estabelecimentos comerciais foram visitados e coletadas informações sobre 36 variedades de arroz em pacotes de 5 quilos. Conforme o levantamento, foi constatada uma variação entre R$ 12,98 e R$ 43,90 no arroz, este último valor referente a uma marca voltada para a produção de sushis.
O feijão carioca teve 18 marcas avaliadas, onde constatou um menor preço de R$ 8,49 e o maior de R$ 15,98 pelo pacote de 1 quilo. No caso do feijão preto foram nove marcas com preços entre R$ 7,40 e R$ 12,98.
O óleo de soja (900 ml) foi o que menor variação apresentou, sendo encontrado entre R$ 2,49 e R$ 3,85. Já o frango congelado inteiro foi o de maior variação entre R$ 4,69 e R$ 23,90.
O leite integral UHT (caixinha) teve 18 variedades pesquisadas, o tipo desnatado 13 e o sem/zero lactose sete, como revela a pesquisa. No caso do leite UHT integral foram constatadas variações entre R$ 3,79 e R$ 8,99. No caso do UHT desnatado entre R$ 3,79 e R$ 5,86 e o UHT sem/zero lactose de R$ 3,59 a R$ 6,99.
O Procon avaliou ainda oito cortes de carne bovina. O corte com menor variação encontrada foi o acém entre R$ 11,79 e R$ 16,58. Já o contra-filé o maior preço entre R$ 19,90 e 33,90 o quilo.
Esse monitoramento serve para que o consumidor possa confirmar o que ele já vem percebendo a cada ida ao supermercado, reforçando a necessidade de pesquisar ainda mais os preços para garantir a economia no final do mês", explica o gerente de Fiscalização, Controle e Monitoramento de Mercado, Ivo Vinícius Firmo.
Confira produtos, preços e estabelecimentos monitorados pelo Procon Estadual em http://www.mt.gov.br/documents/412021/4789501/RF.2016.04.0022_Planilhas_Monitoramento_15e16ago.pdf/ebb42a56-af59-484f-b31b-3a85190c543e
* Nota Planeta Arroz: visivelmente a marca de arroz apontada com preço de R$ 43,90 é de arroz importado, glutinoso, para culinária japonesa (em pacote de 5kg). Então, ou o Procon não foi criterioso para identificar o tipo de arroz e compará-lo com produto similar, ou falhou em seu objetivo ao compará-lo com longo-fino, tipo 1.
3 Comentários
Tao pagando por 5 kg quase o mesmo que nos estamos recebendo por 50 kg descascados… Ki beleza!!! E depois eh tudo culpa do produtor que segura o produto… Avisei que isso aqui iria virar uma Venezuela !!! Olha o que deu… Daqui uns dias vao pagar 60 pila o pacote de 5 kg… Nao incentivam o produtor… Mataram a galinha dos ovos de ouro… Pacote de 5 kg a R$ 8 nunca mais vao achar… Foi com o trigo, milho, la, gado, feijao, agora sera o arroz!!! Tem muita gente ganhando dinheiro com a especulaçao… Os produtores eh que nao sao!!!
Um saco de arroz bom resulta em 32kg de arroz beneficiado ou seja 6,4 sacos de 5kg. Multiplicando por 6,4 os R$43,90 temos a bagatela de R$280,96 como resultado de um saco de arroz que foi comprado a R$40,00. Se foi comprado a R$40,00 o ganho é 7 vezes ou 6 vezes o ganho líquido. Seis vezes é ganho líquido de 600% para repartir a Industria e o supermercado. Se foi comprado a R$50,00 o ganho ainda é 460% para uma operação que se repete a cada 30 dias, ou seja 12 vezes no ano. Depois dizem que pagam um preço justo ao produtor, na realidade é uma forma nova de neo colonialismo no século 21.
O coitado do produtor por outro lado faz uma operação por ano, colhe uma única safra de arroz ao ano e precisa aguentar um ano inteiro para uma nova safra. Por esse motivo é que o produtor precisa ter garantias de preço que remunere o seu produto com uma pequena margem que seja algo em torno de 20 a 30% encima dos custos. Negócio sem lucro não é viável nem sustentável.
Flávio isso não é especulação isso é rapinagem.
Agora o piadista é o PROCOM, R$ 43,90 o pacote de 5 kg, o dito cujo órgão esqueceu de explicar que se trata de uma variedade especial importada sabe´se lá de onde, específica para a culinária Japonesa, de consumo extremamente restrito direcionada para Japoneses abastados.
A falta de capacidade destes órgãos de pesquisa e informação de fazerem um trabalho sério e criterioso com a responsabilidade de passarem dados concisos e bem dentro da realidade de mercado é de doer na alma de qualquer cidadão com um pouco de bom senso e o mínimo de raciocínio.
A credibilidade é prá lá de duvidosa.