Projeto Arroz RS gera empregos e arrecadação

O programa Arroz RS prevê a geração de 4,5 mil empregos e um aporte de US$ 200 milhões diretamente para os produtores, segundo o Irga.

O presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Pery Sperotto Coelho, disse nesta quinta-feira 20 que o programa Arroz RS, lançado em junho de 2003, prevê a geração de 4,5 mil empregos, “ainda na primeira fase”. Segundo ele, a partir do aumento de uma tonelada por hectare na produtividade média gaúcha, haverá um aporte de US$ 200 milhões diretamente para os produtores, refletindo em mais US$ 300 milhões no faturamento das indústrias beneficiadoras e representando US$ 33 milhões em arrecadação de ICMS.

Os números foram apresentados numa reunião, na Assembnléia Legislativa do Rio Grande do Sul, com a bancada do PDT. Também participamram do encon tro o presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Carlos Cardinal Oliveira, e o diretor técnico da Fepagro, Nelson Bertolo.

Segundo o presidente do Irga, “é possível colher mais, com menor custo e impacto ambiental”. A lavoura do arroz envolve, aproximadamente, 18 mil famílias no Rio Grande do Sul, responsável por cerca de 50% da produção nacional.

O presidente da Fepagro, Carlos Cardinal, defendeu a “conscientização da importância da pesquisa agropecuária gaúcha”, salientando a capacidade do Rio Grande do Sul de gerar suas próprias tecnologias, reduzindo, inclusive, prejuízos com estiagem.

Irga e Fepagro desenvolvem trabalhos destinados ao aumento de produtividade rural, incluindo pesquisas de melhoramento genético, racionalização para evitar perdas, redução de impacto ambiental, entre outras, prestando assistência aos produtores rurais com transferência de tecnologia.

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