Emater leva peixes e marrecos para a lavoura da Fenarroz

Os visitantes da 13ª Fenarroz, evento que começa segunda-feira que vem em Cachoeira do Sul (RS), terão acesso a uma série de demonstrações práticas no estande da Emater.

Os visitantes da 13ª Fenarroz, evento que começa segunda-feira que vem em Cachoeira do Sul (RS), terão acesso a uma série de demonstrações práticas no estande da Emater. Entre as principais atrações está a lavoura de arroz preparada para a criação de peixes e de marrecos.

A área onde será construída a lavoura receberá leivas com a soca do arroz (restante da planta de arroz após a colheita), ganhando ainda as carpas e os marrecos. Em ambas as situações, os animais são usados para combater plantas daninhas e adubar o solo organizadamente.

Segundo o chefe do escritório da Emater em Cachoeira do Sul, Eliseu Gonçalves, há cerca de 15 anos a Fenarroz não tem um estande com demonstrações práticas de técnicas da lavoura orizícola. A proposta da Emater é mostrar alternativas de renda diversificadas para o meio rural. Segundo Gonçalves, além das técnicas de aproveitamento de peixes e marrecos, serão oferecidas orientações sobre técnicas e cultivos alternativos.

NOVIDADES

Uma das atividades que mais despertará curiosidade nos visitantes é a criação de marreco-de-pequim. A ave é usada para fazer o controle de invasoras e do arroz vermelho, ficando responsável pela economia de insumos na lavoura de arroz, incluindo adubos e agrotóxicos.

Os animais, além de limpar e adubar a lavoura, são abatidos para comercialização de carne e ovos. A produção de peixes junto com o cereal – a rizipiscicultura – é outra possibilidade que será mostrada pela Emater. O peixe no arroz oferece as mesmas vantagens do marreco: economia nos insumos e renda com a venda da carne.

A rizipiscicultura requer um investimento inicial na estrutura da lavoura, pois a área precisa suportar a colocação de água que dará condições para os peixes circulares e se alimentarem. A produção é ecológica, uma vez que o agrotóxico é dispensado, já que o peixe irá se alimentar de plantas invasoras que serão eliminadas antes da próxima safra de arroz.

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