Convênio beneficia cadeia produtiva do arroz gaúcho

A Emater/RS, o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a indústria Zaccaria assinaram convênio para criar um padrão de qualidade que ajuste o melhor grau de polimento do arroz para cada variedade do grão cultivado no estado.

Na manhã desta sexta-feira 21 o diretor técnico da Emater/RS, Ricardo Schwarz, assinou na 13ª Fenarroz, em Cachoeira do Sul (RS), o termo de cooperação técnica com o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a indústria Zaccaria. O convênio visa desenvolver uma pesquisa para criar um padrão de qualidade que ajuste o melhor grau de polimento do arroz para cada variedade do grão cultivado no estado.

– A pesquisa vai possibilitar que possamos identificar melhor o arroz produzido aqui no Rio Grande do Sul, com as características que ele dispõe, salienta Schwarz.

Participaram também da solenidade o diretor técnico do Irga, Flávio Schirmann, o professor e pesquisador da UFPel, Moacir Elias, e o diretor da indústria, Rui Zaccaria.

A Emater/RS-Ascar participa do projeto com o levantamento dos tipos de arroz por região do estado, o Irga com o levantamento por variedade, a UFPel com a estrutura técnica e laboratorial, e a Zaccaria, indústria privada de tecnologia de arroz, com o equipamento e ajuda de custo. A pesquisa deve ser feita até 2005.

Segundo estudos já realizados, o polimento do arroz influi diretamente no valor nutricional, na qualidade culinária e na apresentação visual (como na cor e no formato) do alimento. Com a padronização as perdas de pós-colheita são menores.

Quando da comercialização, a indústria já receberia do produtor um arroz pré-selecionado. Para os consumidores, a vantagem é ter um alimento de qualidade e com boa aparência a sua disposição. A padronização de cada variedade do arroz significa um ganho para o produtor, para indústria e para o consumidor.

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