Japão quer manter subsídios arrozeiros
Autoridades alegam que o país já importa o suficiente e que precisa manter sua produção interna.
O Japão pedirá às outras nações que aceitem um acordo comercial global que mantenha barreiras tarifárias e subsídios sobre produtos agrícolas sensíveis nas conversações da Organição Mundial do Comércio, em Genebra (Suíça), nos dias 29 e 30 de julho. O Japão, atualmente, impõe uma taxação de 490% sobre o arroz importado para proteger os agricultores locais contra a competitividade dos produtos de outros países.
As entidades agrícolas do país asiático, com nove milhões de membros, firmaram a opinião de que o governo japonês deve resistir à retirada ou redução parcial desta barreira comercial porque a nação nipônica já importa dois terços do volume de alimentos que consome.
Segundo os meios de comunicação do Japão, nas últimas semanas os preços do arroz seguiram uma tendência de baixa, depois das grandes altas proporcionadas pelas pequenas colheitas no ano passado por problemas de clima. O mercado que operava com altos preços inverteu a curva altista a partir do momento que foi registrada uma alta tendência dos consumidores de reduzir o consumo do cereal quando os preços são considerados altíssimos.
Esta situação fez com que o volume de vendas aumentasse entre 10% e 20% sobre aqueles praticados no período em que o arroz estava muito caro, mesmo para os padrões econômicos japoneses.