Governo gaúcho vai apoiar exportação de arroz

Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul (Sedai) vai apoiar o esforço dos produtores gaúchos para exportar arroz.

Os produtores de arroz do Rio Grande do Sul ganharam mais um importante reforço na busca de mercado internacional para ofertar seu produto. Além do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e as entidades de produtores (Federarroz/Farsul, sindicatos e associações municipais), somou-se ao projeto a Secretaria de Desenvonvimento e Assuntos Internacionais do Estado do Rio Grande do Sul (Sedai).

Na última semana o assessor do Irga e diretor de mercados da Federarroz, Marco Aurélio Marques Tavares, reuniu-se com representantes da Sedai, onde foi confirmado o interesse da secretaria em apoiar ao projeto.

Segundo Tavares, a Sedai vai desenvolver ações de prospecção de mercados compradores, principalmente na América do Sul e Caribe, e contatos com embaixadas de países compradores para gerar rodadas de negócios. Além disso, a Sedai vai desenvolver um estudo sobre barreiras tarifárias e não-tarifárias (fitossanitárias) ao produto no mercado internacional.

O arroz gaúcho também passará a ser apresentado como produto de exportação nas feiras e eventos internacionais em que o Governo do Estado participa através da apresentação de amostras e de degustação de pratos típicos.

Para Marco Aurélio Marques Tavares, é de grande importância a participação da secretaria gaúcha de assuntos internacionais no Projeto Exportação. “O respaldo que o Estado já dava à iniciativa por meio do Irga se consolida também com as ações técnicas específicas nas quais a Sedai tem grande experiência e conhecimento”, reforçou.

Segundo Tavares, a consolidação das primeiras exportações gaúchas de arroz é uma questão de semanas. “Estamos dando um passo de cada vez e andamos com segurança e para a frente”, garantiu.

Segundo ele, a busca de informações e a expectativa de concretizar a primeira exportação só no mês de julho se dá porque o setor está pagando o preço do pioneirismo. “O agronegócio do arroz estava fora do mercado internacional e, por isso, mal informado sobre cada procedimento necessário. Hoje, para exportar, precisamos vencer grandes burocracias do chamado Custo Brasil. Mas, é questão de tempo, pois sabemos da dimensão que o negócio arroz está tomando e queremos nossa fatia no mercado mundial, bem como a eqüalização de preços e de oferta no mercado interno, além da garantia de sustentabilidade da orizicultura gaúcha”, destacou.

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