Federarroz comparece a protesto contra MP 232

Presidente da Federarroz esteve em Brasília participando do protesto contra a Medida Provisória 232, e aproveitou para pedir apoio dos deputados federais ligados ao agronegócio para a ação de salvaguarda dos arrozeiros.

O presidente da Federarroz, Valter José Pötter, participou em Brasília na última terça-feira de um protesto de entidades representativas do setor produtivo brasileiro contra a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória 232, que antecipa o Imposto de Renda da produção agropecuária e aumenta os impostos para prestadores de serviços. “Trata-se de mais uma forma de aumentar os custos de produção de todos os setores produtivos, inclusive do agronegócio brasileiro”, reclamou Valter José Pötter.

Durante o encontro no Congresso Nacional, Pötter aproveitou para conversar com algumas lideranças do Congresso, como o deputado federal Paulo Pimenta (PT), Ronaldo Caiado (PP) e José Janene (PP) ligado ao setor produtivo. Pötter pediu apoio à ação administrativa de defesa comercial que foi encaminhada ao Governo Federal. “Estamos participando, em várias frentes, de um processo de sensibilização das lideranças”, explicou. O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP) acompanhou Pötter e conseguiu agendar diversas audiências com ministros e representantes do Governo e do Congresso Nacional.

Ainda em Brasília, Valter Pötter esteve reunido com o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, que esteve na 15ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e conhece de perto a crise do setor, e foi até o Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, onde conversou com o embaixador Rui Nogueira, que representou o ministro Celso Amorim.

Nestes ministérios, mais uma vez Pötter cobrou agilidade na decisão sobre as salvaguardas, pois um terço da safra brasileira já está colhida e começam a surgir ofertas de arroz uruguaio na fronteira. As dificuldades do setor também foram relatadas. O ministro e o embaixador afirmaram que existem soluções para este impasse e reafirmaram compromisso em busca de medidas que resguardem os direitos comerciais do agronegócio brasileiro.

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