Justiça determina liberação de caminhões retidos em Itaqui

Produtores estão negociando prazo para retirada da barreira.

A juíza Andréia dos Santos Rossatto, da 1a Vara Civil de Itaqui, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, determinou hoje a liberação de seis caminhões carregados de arroz argentino que ficaram retidos em um protesto de produtores na cidade gaúcha. A medida atendeu a uma ação movida pela empresa transportadora das cargas. Em caso de descumprimento, a juíza definiu que poderá aplicar multa e responsabilizar os produtores por crime de desobediência.

O presidente do Sindicato Rural de Itaqui, Pedro de Alcântara Monteiro Neto, disse que o movimento independente dos arrozeiros realizou assembléia hoje e decidiu manter o protesto, mas pretendia negociar um prazo para retirar os veículos que impedem a passagem dos caminhões de arroz. Eles estacionaram os veículos do movimento em ruas próximas à Receita Federal em Itaqui.

Os arrozeiros decidiram também redigir uma carta ao governo federal com suas reivindicações e entregá-la ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve viajar ao Rio Grande do Sul na próxima semana para a solenidade de federalização da Universidade Regional da Campanha. Além da restrição às importações do Mercosul, eles pedem o reajuste no preço praticado nos leilões de contratos de opção e a prorrogação das duas primeiras parcelas do custeio de arroz na safra 2004/05.

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