Agroquímicos do Mercosul não estão liberados

Apesar da promessa do Governo Federal, liberação para produtores importarem insumos mais baratos do Mercosul parou na burocracia .

Apesar da promessa feita pelo governo federal na ocasião do tratoraço, em julho, os agroquímicos importados de Países do Mercosul, como o Paraguai, não estão liberados. O alerta foi feito pelo ministro da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Roberto Rodrigues, que passou por Campo Grande (MS) nesta quinta-feira (15-09), rumo a Naviraí, onde participou de solenidade de ampliação da capacidade de uma cooperativa que processa algodão.

Rodrigues afirmou que a liberação da entrada desses defensivos não depende somente do Mapa, mas também dos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. Seriam 22 produtos genéricos sobre os quais os estudos do Mapa devem estar concluídos até o fim deste mês.

A questão é polêmica, porque a própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu alerta sobre os riscos de produtos que não são submetidos ao mesmo rigor das exigências brasileiras. Por outro lado, produtores alegam que defensivos produzidos com o mesmo teor químico em países vizinhos, como o Paraguai, saem até 50% mais baratos, devido à carga tributária mais baixa e à concorrência maior entre fabricantes.

O presidente da Famasul (Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul), Leôncio de Souza Brito, disse que esta é uma das principais reivindicações no momento, uma vez que o plantio de milho já está começando e o de soja se intensifica a partir do próximo mês. Castigado por uma seca severa e acentuada queda de preços dos produtos agrícolas, os produtores estão procurando todas as alternativas possíveis para redução de custos.

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