Alta dos combustíveis afeta a cadeia produtiva

Preço do litro chega a R$ 2,04 em postos de Uruguaiana.

No caso do arroz, por exemplo, o produtor utiliza entre 110 litros e 140 l de diesel, por hectare, do preparo do solo à colheita, dependendo do sistema produtivo. A estimativa é do agrônomo Ramiro Toledo.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Uruguaiana, Walter Arns, o combustível representa, na lavoura arrozeira, 12,5% do custo final do plantio e colheita.

– Pode oscilar entre 10% e 15% de acordo com os procedimentos e levando-se em conta que todos os levantes sejam elétricos. No município, o litro está custando R$ 2,04.

Em Rio Grande, o litro do diesel sai por R$ 1,99, um aumento de 7,5%. Segundo o integrante do Conselho Fiscal do sindicato rural, Ronaldo de Oliveira, a alta afeta a toda cadeia produtiva. Ele observa que devido ao aumento sobe o preço do frete dos insumos, do transporte de gado para feiras e abate, e o produto final, tanto nos grãos quanto na pecuária. ‘Produz efeito dominó em toda cadeia produtiva.’ Em Bagé,o preço varia de R$ 1,97 a R$ 2,00. O presidente da Associação dos Agricultores da Região de Bagé, Ricardo Zago, frisa que ‘o preço do diesel certamente inviabilizará lavouras.’

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