Governadora Yeda assina decreto de situação de emergência no Litoral
Conforme levantamento do Irga, os municípios que abrangem o 39° Núcleo de Assistência Técnica, em Torres, houve a perda total de 42% da área de 6,06 mil hectares de arroz e 58% das lavouras foram destruídas parcialmente.
Governadora assina decreto de situação de emergência no Litoral
A governadora Yeda Crusius assinou, nesta terça-feira (13), decreto de situação de emergência dos municípios de Mampituba, Maquiné, Morrinhos do Sul, Itati, Três Forquilhas, Três Cachoeiras e Terra de Areia.
A partir da homologação da situação por parte do governo do estado, os municípios podem reivindicar auxílio financeiro da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração. Prefeitos e representantes desses municípios, atingidos pelos temporais ocorridos na semana passada, estiveram reunidos, na tarde de ontem, no hangar da Brigada Militar do aeroclube de Capão da Canoa, com integrantes da força-tarefa do Litoral Norte, para apresentar suas necessidades e tirar dúvidas.
Coordenado pelo coronel Dalmo dos Santos, chefe da Casa Militar, e pelo tenente-coronel Marco Aurélio Furlin, subchefe da Defesa Civil estadual, o encontro serviu para que as prefeituras formalizassem seus pedidos de recursos. Na reunião, foi apresentada retrospectiva das ações tomadas após os temporais e os próximos passos necessários para que os municípios tenham suas solicitações atendidas.
Segundo o tenente-coronel Furlin, as prefeituras encontraram dificuldades na confecção dos processos e na reunião de documentos necessários para o encaminhamento dos pedidos. Uma equipe de técnicos da Defesa Civil e das secretarias da Educação, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Meio Ambiente, da Saúde, da Fazenda, da Infra-Estrutura e Logística, da Segurança Pública, da Habitação e Saneamento, e de Obras, e da Casa Civil, além de órgãos como Daer e Fepam estão apoiando o trabalho.
Conforme levantamento do Irga, os municípios que abrangem o 39° Núcleo de Assistência Técnica do Irga, em Torres, houve a perda total de 42% da área de 6,06 mil hectares de arroz e 58% das lavouras foram destruídas parcialmente. A expectativa inicial de colheita para esta região, que era de 883,4 mil sacos de arroz caiu para 343,6 mil sacos. O movimento financeiro da cultura também deverá diminuir, passando R$ 17 milhões para R$ 6 milhões. Cerca de 90 produtores tiveram perdas totais na lavoura.