Acordo tenta manter Clearfield

O diretor da Federarroz, Valter Pötter, acredita no acerto.

Os orizicultores gaúchos tentam, nesta quarta-feira, fechar com as indústrias beneficiadoras de arroz uma proposta para apresentar à Basf para o pagamento de royalties pelo uso indevido do sistema Clearfield (semente Irga 422 CL e herbicida Only). A preocupação é chegar rapidamente a um entendimento, pois a semeadura inicia-se em setembro e a multinacional mantém a posição de pôr fim à parceria com o Irga, o que inviabiliza o repasse da tecnologia.

O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, mediou o debate entre Farsul e Federarroz e, hoje, comanda as negociações com a Fearroz e o Sindarroz.

O diretor da Federarroz, Valter Pötter, acredita no acerto.

– A proposta é muito racional, usa parâmetros adequados.

Também é razoável para a Basf, afirmou o dirigente, que confia na aceitação da empresa. Segundo ele, cerca de 40% da área plantada na safra passada foi cultivada com o Clearfield e, por isso, é muito importante chegar logo ao acerto, pois, no final do mês, os produtores vão adquirir os insumos da nova safra.

– Os encontros entre os agricultores já ocorrem há três ou quatro semanas. Agora, está tudo sob o controle da Seapa – disse o presidente do Irga, Maurício Fischer.

Ele considera a tecnologia muito importante para a lavoura orizícola do RS. O Irga ainda não foi informado sobre a interpelação de produtores e indústrias que lutam pelo uso da tecnologia.

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