Condição do arroz é negativa no Estado do MT
Esta semana o presidente do Sindicato da Indústria do Arroz (Sindarroz), Joel Gonçalves, alertou uma vez que as empresas do setor podem fechar as portas este ano no Estado por falta de matéria-prima para beneficiar.
Neste último levantamento de safra da CONAB o único número que alterou sobre Mato Grosso em relação ao estudo passado foi na safra de arroz. A situação da cultura já não é das melhores e agora a previsão é que a produção seja ainda menor.
No mês passado, a redução prevista era de 10,4%, neste é de 10,5%. A variação é pequena, mas só confirma que a cultura será um problema. Esse índice é o resultado da queda das 734,4 mil toneladas apuradas na safra passada para 657,6 mil toneladas que devem ser colhidas agora.
Esta semana o presidente do Sindicato da Indústria do Arroz (Sindarroz), Joel Gonçalves, alertou uma vez que as empresas do setor podem fechar as portas este ano no Estado por falta de matéria-prima para beneficiar. Além da cultura do grão não viver um bom momento, a Medida Provisória 6.321/2007 do governo federal inclui mais 67 municípios de Mato Grosso na lista dos que não podem abrir novas áreas, somando ao todo 86 cidades. E o arroz só é plantando em áreas novas, apesar de estar em estudo novas espécies do cereal para plantio em área velhas.
Em relação ao milho, a CONAB confirmou a mesma previsão do levantamento anterior, com aumento na produção do grão de 18,4%. O milho deve sair de 5,864 milhões de toneladas no período 06/07 para 6,944 milhões de toneladas em 07/08. A produção maior se deve ao aumento da área plantada, de 1,592 milhão de hectares para 1,754 milhão (incremento de 10,2%) e melhora da produtividade, que deve sair de 3,683 mil quilos por hectare para 3,958 mil quilos, 7,5% maior.
O algodão, outra cultura na qual MT é campeão, a produção deve ser maior 2,1% em relação ao plantio passado. As 2,008 milhões de toneladas colhidas na safra 06/07 devem se transformar em 2,050 milhões de toneladas no período atual. A área plantada cresceu apenas 0,2%, conforme a CONAB, mas a produção deve ficar 1,9% maior. (VC)