Falta arroz para abastecer mercado dos Campos Gerais

Este volume, segundo o engenheiro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, é insuficiente para suprir a demanda local, sendo necessário, desta forma, recorrer ao mercado do Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Está faltando arroz para abastecer o mercado interno. Segundo o Departamento de Economia (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), este quadro deve permanecer até fevereiro de 2009, quando começa a nova colheita. Na safra 2007/08 os pequenos produtores dos Campos Gerais cultivaram o equivalente a 715 hectares.

Este volume, segundo o engenheiro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, é insuficiente para suprir a demanda local, sendo necessário, desta forma, recorrer ao mercado do Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

– O arroz de sequeiro, nos Campos Gerais, é uma cultura de subsistência, sendo o principal alimento das famílias. Em função disso a região importa de outras regiões do país para atender a demanda – frisa.

A colheita da safra 2007/08 foi concluída em março e nos meses de agosto e setembro começa a ser cultivada novamente. A previsão é de que o produto volte a abastecer o mercado, por um curto período, em fevereiro do ano que vem. Em função da escassez do arroz no mercado local, supermercados recorrem a outros estados brasileiros.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento, a alta no preço do arroz deve permanecer por pelo menos um ano, com a demanda mundial aquecida e a preocupação da falta do produto em vários países.

De acordo com o gerente de Alimentos Básicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Paulo Morceli, os preços internos do arroz estão sendo puxados basicamente pelos preços do mercado internacional.

Ele lembrou que apesar de a produção brasileira ser suficiente para abastecer o mercado interno, a cotação internacional influencia os preços no Brasil.

– Em termos de mercado interno não teríamos problema, em tese, mas o país também está conectado ao mercado mundial. Importamos arroz para complementar a oferta interna e também exportamos – declarou.

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