Mato Grosso e Rondônia receberão jornada técnica sobre plantio de arroz em terras velhas
Tangará da Serra abre o calendário do evento, no próximo dia 28, a partir das 8h.
Cinco cidades de Mato Grosso e duas de Rondônia receberão entre este mês e junho, jornadas técnicas para discutir o plantio de arroz em terras velhas. Na pauta de debates, constam panorama de mercado, qualidade de plantio, cultivares, preparo de solo, além de outros temas, organizados pela Agronorte Pesquisas, de Sinop.
Tangará da Serra abre o calendário do evento, no próximo dia 28, a partir das 8h. Na mesma data, será em Campo Novo dos Parecis, a partir das 16h30. Dia 29, ocorrerão em Campos de Júlio, no período vespertino.
Dia 30, Vilhena (RO), também à tarde. Em 31, Cerejeiras (RO). Em junho, foram reservadas para Paranatinga, dia 4, à tarde, e, dia 5, em Querência. O gerente comercial Mairson Santana explica que as discussões serão focadas na próxima safra de arroz, programada iniciar em outubro.
Segundo ele, a necessidade do evento surge para demonstrar ao produtor a viabilidade do plantio de arroz, em comparação com outras culturas.
– O mundo precisa de arroz. Vamos passar para o agricultor sugestão de tecnologia para plantar a cultura – declarou.
De acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no Brasil a produção total está estimada em 12 milhões de toneladas, superior em 6% (680,2 mil toneladas) à da safra anterior. Desse total, o Sul representa 70,3% (8,43 milhões de toneladas), com destaque para o Rio Grande do Sul, que participa com 60,2% (7,2 milhões de toneladas) da produção nacional.
Comparando com o levantamento anterior, observa-se um aumento de 0,3% na produção, que se deve, basicamente, aos ajustes nas produtividades do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul.
A estatal informa também que a área plantada com arroz nesta safra será de 2,92 milhões de hectares, 1,4% inferior à da safra anterior. O maior decréscimo ocorreu na região Centro-Oeste, 16,8%, seguido da Sudeste, com 14,8%. Essas Regiões participam com 15,9% na área total, com predominância da cultura de sequeiro. As áreas que deixaram de ser cultivadas com a gramínea foram ocupadas pelas culturas de soja e de milho que, em virtude do preço e do mercado, na época da implantação das lavouras, se tornaram mais atrativas ao produtor.
O decréscimo na área das regiões Centro-Oeste e Sudeste foi compensado, em parte, pela recuperação da área plantada no Rio Grande do Sul. Esse resultado ocorreu, principalmente, em função da retomada das áreas que deixaram de ser plantadas na safra anterior, devido à escassez de chuvas, no Estado.