Gaúchos garantem trégua de leilões de arroz em junho

Os arrozeiros estavam descontentes com as operações devido a queda da cotação e o forte aumento no custo de produção.

O setor arrozeiro recebeu a garantia de que não serão realizados leilões até o final de junho. Reunidos com o governo federal em Brasília, os gaúchos ouviram do ministro da Agricultura Reinhold Stephanes que o próximo leilão acontecerá no dia 30, atendendo a reivindicação do setor. Os arrozeiros estavam descontentes com as operações devido a queda da cotação e o forte aumento no custo de produção.

De acordo com o diretor comercial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Rubens Silveira – que participou do encontro nesta quarta-feira (4) – após o pregão do dia 30, de 50 mil toneladas, o governo e as entidades terão uma nova reunião para avaliar o resultado e analisar se é necessário um novo leilão.

– É uma vitória para os produtores gaúchos – afirma, ressaltando que o objetivo do governo era realizar duas operações em junho, totalizando 100 mil toneladas no mês.

Para Silveira, a tendência, agora, é que o preço do arroz volte a se recuperar e reverta a queda dos últimos 15 dias. Na reunião, setor também solicitou uma revisão do preço de abertura de R$ 28 para R$ 30, bem como a redução do volume dos lotes. Stephanes irá estudar as propostas. Participaram da reunião os representantes do Irga, Federarroz, Farsul, Sindarroz, Sindapel, Abiap e Fearroz, além dos deputados federais Luis Carlos Heinze, do Rio Grande do Sul, e Valdir Colatto e Odacir Zonta, de Santa Catarina.

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