Exportação de arroz supera importação

Segundo o diretor Comercial do Irga, Rubens Silveira, é a primeira vez, desde 1990, que a exportação ultrapassa a importação.

O arroz segue se destacando nas exportações brasileiras. Os volumes (base casca) de exportação superaram os da importação. No período compreendido de março a setembro (ano Agrícola), as exportações superaram significativamente as importações no mesmo período. O superávit na balança comercial do arroz em 2008 alcançou, aproximadamente, 80 mil toneladas, ou um diferencial de 25% para as vendas externas. As exportações resultaram em um faturamento de US$ 211,2 milhões.

Segundo o diretor Comercial do Irga, Rubens Silveira, é a primeira vez, desde 1990, que a exportação ultrapassa a importação.

– A alta do dólar dificulta a importação e facilita a exportação – afirma. O Brasil cada vez mais se consolida como importante player no mercado mundial.

Para o assessor de mercado do Irga, Marco Tavares, a maior exportação em relação à importação representa um crescimento histórico e extraordinário de acordo com o volume exportado em igual período do ano anterior, com apenas US$ 22,3 milhões. O dado é igualmente expressivo se comparado com o volume financeiro das importações que alcançou US$ 132,1 milhões em 2008.

Em setembro, as exportações superaram as expectativas com 83,6 mil toneladas. Os principais destinos do produto brasileiro foram Benin (22,6%), Cuba (11,8%), Senegal (14,6%), Venezuela (7,8%) e Suíça(5,8%). Atualmente, o Brasil já opera com vendas externas de arroz para cinqüenta países distribuídos em cinco continentes.

A nova escalada do dólar deverá estimular novas operações de vendas externas, em contra partida gerando maiores dificuldades nas importações, cuja previsão para o atual ano safra já foram revisadas pela Conab para apenas 450 mil toneladas, contra as 600 mil toneladas previstas.

Segundo Tavares, o terminal de carga da CESA em Rio Grande já está em condições de iniciar as operações possibilitando um grande avanço na logística, que o principal entrave atualmente nas vendas externas e também permitindo operações de cabotagem para importantes regiões consumidoras, principalmente o nordeste brasileiro.

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