Guiné-Bissau: Escassez do arroz no mercado nacional

Segundo o Secretario Geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau, Filomeno Cabral, a falta de arroz nos mercados guineenses é devida a uma conivência entre alguns elementos do Ministério e comerciantes de arroz, base da dieta alimentar dos guineenses.

Sindicalista acusou alguns «altos responsáveis» do Ministério do Comercio, Energia, Industria e Artesanato de estarem envolvidos no negócio do arroz, em conivência com os comerciantes do país.

Segundo o Secretario Geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau, Filomeno Cabral, a falta de arroz nos mercados guineenses é devida a uma conivência entre alguns elementos do Ministério e comerciantes de arroz, base da dieta alimentar dos guineenses.

O sindicalista reagia assim a especulação sobre o preço de arroz nos principais centros comerciais da capital.

– É verdade. Altos responsáveis do Ministério do Comércio têm armazéns de venda de arroz, por isso defendem operadores económicos quando se trata do preço do arroz – disse Filomeno Cabral.

Perante esta situação, que qualifica de «vergonhosa» por parte dos titulares do Ministério do Comércio, o Secretário-Geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, pede a intervenção do chefe do Governo a repor «regras e ordem» neste Ministério.

Jaimentino Có, Diretor Geral do Comércio e Concorrência, recusou fazer qualquer comentário sobre as acusações contra o Ministério, mas aproveitou para minimizar o alarmismo referente à escassez do arroz no mercado, esclarecendo que o que falta é o «arroz 100 por cento partido», o mais consumido pela população. O mesmo responsável avançou também que em meados de Novembro vão chegar ao país mais de 20 mil toneladas deste bem alimentar.

Actualmente um saco de arroz, na Guiné-Bissau, custa 21 mil, cerca de 32 Euros.

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