Governo poderá utilizar garantia de preços mínimos para não comprometer safra de 2010
Também podererá llançar mão ao máximo de uma política de incentivo de exportação, caso haja problemas de mercado e de preço quando essa safra começar a ser comercializada .
O governo federal poderá lançar mão da Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) para produtos agrícolas a fim de garantir os custos de produção e não comprometer a safra de 2010. A hipótese foi confirmada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, na Capital paulista.
O governo utilizará as políticas de preço mínimo, de estoque, de opções de compra e de incentivos ao escoamento da produção. Também poderemos lançar mão ao máximo de uma política de incentivo de exportação, caso haja problemas de mercado e de preço quando essa safra começar a ser comercializada disse Stephanes.
Segundo ele, caso o retorno financeiro da safra 2009 seja bastante prejudicado poderá haver reflexos na safra de 2010. O objetivo do governo ao usar a PGPM é garantir a rentabilidade dos agricultores no caso de queda dos preços das commodities agrícolas diante da crise financeira internacional e também por conta da queda de produção que é esperada para 2009.
A idéia de relançar a PGPM foi levantada durante a Conferência Internacional sobre Biocombustíveis pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, atual presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O ex-ministro acredita que os países ricos podem diminuir a oferta de alimentos a partir do ano que vem. O preço mínimo, segundo ele, resolveria também os problemas de restrição de crédito já experimentado pelos produtores brasileiros.