Federarroz terá audiência no Mapa nesta quinta

Presidente Renato Rocha levará os pleitos de comercialização, leilões e fiscalização dos estoques para a entressafra.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, terá audiência nesta quinta-feira, às 10h, com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Edilson Guimarães. Rocha estará acompanhado do presidente do Irga, Maurício Fischer, e de representante da Farsul.

O setor arrozeiro apresentará ao MAPA um documento reforçando a demanda da liberação de R$ 1 bilhão para mecanismos de comercialização na safra do arroz. Os arrozeiros esperam que o governo destine R$ 600 milhões para Empréstimos do Governo Federal (EGFs) e outros R$ 400 milhões para Contratos de Opções e Pepro.

No caso do Pepro, o mecanismo cria um modelo de incentivo às exportações, face ao cenário internacional não tão favorável nesta entressafra.

– O Brasil precisa de mecanismos que lhe tornem ainda mais competitivo e lhe permitam assegurar o mercado conquistado nos dois últimos anos – frisa Renato Rocha.

O presidente da Federarroz ainda apresentará ao secretário de Política Agrícola do Mapa, Edilson Guimarães, o pedido de suspensão dos leilões de arroz até a entrada da safra 2008/09, em março.

– Neste período de grande especulação, com os preços caindo por qualquer razão, seria uma notícia importante a suspensão definitiva dos leilões na entressafra – avisou o dirigente arrozeiro.

Além disso, a cadeia produtiva gaúcha solicitará o aumento do rigor e a intensificação da fiscalização dos estoques da Conab na entressafra.

– É um momento crucial para a fiscalização – lembra Rocha.

LEVANTES – Na tarde desta quinta-feira, os representantes do setor arrozeiro gaúcho terão audiência na Superintendência de Regulação, Comercialização e Eletricidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sobre a Portaria 105, que concede descontos de até 50% para o uso de energia para irrigação no período noturno.

Segundo Renato Rocha, a estrutura de irrigação (motores, bombas, transformadores) é montada na beira dos rios e açudes e em regiões de campo, exigindo que um funcionário seja deslocado para cuidar a estrutura, muito cara. Há um histórico de roubo destes equipamentos que causa grandes prejuízos à lavoura.

– O problema é que a portaria não permite ligar um ponto de luz e uma tomada, pelo menos, para que esse funcionário tenha o mínimo de condições de proceder o seu trabalho – frisa.

O pedido do setor é para que a Aneel crie mecanismo capaz de flexibilizar a portaria neste sentido, permitindo a instalação temporária de pontos de luz em número limitado nas “bolantas” que servem de abrigo aos “vigias” dos levantes.

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