Arrozeiros são contra transgênico
O presidente da Federarroz, Renato Rocha, destacou que a entidade é a favor das pesquisas e dos avanços em tecnologia. No entanto, ele teme que o Rio Grande do Sul não consiga exportar o grão se plantar variedades OGMs.
Os arrozeiros gaúchos prometem se posicionar contrariamente à liberação do arroz transgênico em audiência pública que será realizada hoje, em Brasília. O encontro faz parte dos trâmites da CTNBio para liberação de variedades geneticamente modificadas.
O presidente da Federarroz, Renato Rocha, destacou que a entidade é a favor das pesquisas e dos avanços em tecnologia. No entanto, ele teme que o Rio Grande do Sul não consiga exportar o grão, já que grande parte dos importadores exige o certificado de não-transgenia. Pelo menos 20% da safra gaúcha é vendida para países europeus, que têm resistência aos organismos geneticamente modificados (OGMs).
O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz e da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, ainda comentou que a intenção é definir hoje, em audiência no Minstério da Fazenda, o valor dos contratos de opção. O governo federal anunciou, na Abertura Oficial da Colheita do Arroz, leilões para 1,3 milhão de toneladas.