Greenpeace discute liberação comercial da variedade transgenica

O debate sobre o arroz LL62 da Bayer, que acontecerá no auditório Freitas Nobre, do Anexo 4 do Congresso Nacional a partir das 9 horas, contará com a presença de cientistas e representantes da sociedade civil.

O Greenpeace participa amanhã, em Brasília, da audiência pública convocada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para discutir o pedido de liberação comercial de uma variedade de arroz transgênico da Bayer CropScience. O debate sobre o arroz LL62 da Bayer, que acontecerá no auditório Freitas Nobre, do Anexo 4 do Congresso Nacional a partir das 9 horas, contará com a presença de cientistas e representantes da sociedade civil.

O regimento interno da CTNBio permite, durante a audiência pública, a exposição de argumentos dos participantes. Os cientistas da Comissão podem se isentar de responder às perguntas da sociedade civil.

O representante do Greenpeace na audiência pública será Rafael Cruz, coordenador da campanha de transgênicos. O arroz transgênico, ao contrário das variedades já aprovadas pela CTNBio de soja e milho – destinadas basicamente à alimentação animal -, é quase todo destinado à alimentação humana. O Brasil poderá ser o primeiro país no mundo a plantar e consumir arroz transgênico. O arroz transgênico LL62 da Bayer foi modificado geneticamente para resistir a um agrotóxico, com a introdução de uma sequência genética de bactéria. A propriedade adquirida pelo arroz é a resistência ao agrotóxico glufosinato de amônio.

Estudos independentes sobre os impactos do glufosinato na saúde humana e animal indicam que, quando testado em ratos, sua ingestão foi responsável por alterações no sistema nervoso, tremores, convulsões, reações alérgicas, além da permanência residual da substância no fígado, rins e no leite dos animais.

Na quinta-feira, dia 19/3, a CTNBio se reúne no auditório do Ministério de Ciência e Tecnologia, a partir das 9 horas, para discutir o pedido da Bayer para a liberação comercial (plantio e venda) do seu arroz transgênico LL62. O Greenpeace acompanhará também essa reunião da Comissão.

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