Arroz recebe certificação sócio-ambiental no RS
A certificação é concedida pelo governo do estado, por meio do Instituto Riograndense do Arroz.
Produtores de arroz, do Rio Grande do Sul, estão sendo certificados com um selo de responsabilidade sócio-ambiental.
A certificação é concedida pelo governo do estado, por meio do Instituto Riograndense do Arroz. Recebem o selo, as propriedades que respeitam a legislação ambiental e outras dez normas de desenvolvimento sustentável.
Na fazenda do produtor rural Ariovaldo Ceratti, em Uruguaiana, fica uma das quatro lavouras de arroz da fronteira oeste do estado, que receberam o selo. Entre os requisitos atendidos pelo produtor, estão a manutenção das áreas de proteção permanente e o uso de equipamentos de proteção individual para a aplicação de agrotóxicos. Cuidados que ajudam a melhorar a qualidade de vida de quem produz na lavoura.
Neste local, a rampa de lavagem dos veículos e maquinário foi preparada de forma que a água contaminada com resíduos passe por um tanque de decantação.
A armazenagem do combustível e as embalagens dos produtos químicos também recebem atenção especial. As embalagens, bicos de luz e pilhas são encaminhados para a reciclagem. Em caso de vazamento, é possível fazer a contenção no local.
A longo prazo, a idéia é fazer a rastreabilidade do produto, uma forma de certificar o grão para exportação e ainda identificar o arroz para o consumidor. Esta iniciativa deve mudar e melhorar o conceito da produção de arroz.
A iniciativa do instituto é alinhar o produto do arroz produzido no Rio Grande do Sul, com o que o moderno consumidor quer. Ou seja, a sociedade e o consumidor querem conhecer o produto que estão consumindo, diz Ariovaldo Ceratti, agricultor.
Uma das propriedades do agricultor Roberto Basso também recebeu o selo. Ele investiu cerca de 20 mil reais, nos últimos três anos, só para ajustar as bacias de contenção de óleo. Então é extremamente importante nós mostrarmos este trabalho para outros produtores da nossa região e de outras regiões para que sigam o exemplo, acredita o agricultor.
Seis propriedades já estão certificadas, no Rio Grande do Sul.