Bissau e ONU assinam acordo para desenvolver pecuária

A ministra da Agricultura da Guiné-Bissau, Evarista de Sousa, lembrou que a situação do setor agrícola no país é “muito débil e não garante a subsistência alimentar”.

O governo da Guiné-Bissau e as Nações Unidas assinaram nesta terça-feira a segunda fase do projeto de desenvolvimento agrícola e pecuário, financiado por Brasil, Índia e África do Sul, no âmbito da cooperação sul-sul.

– Esta segunda fase centra-se no aumento da produção agrícola (…) e vai associar atividades complementares no domínio das energias renováveis – afirmou a representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) na Guiné-Bissau, Giuseppina Mazza.

A ministra da Agricultura da Guiné-Bissau, Evarista de Sousa, lembrou que a situação do setor agrícola no país é “muito débil e não garante a subsistência alimentar”.

“Este projeto é bem-vindo porque visa combater a pobreza e a deficiência alimentar do país”, frisou a ministra.

Para Evarista de Sousa, é necessário desenvolver o setor agrícola guineense para garantir a alimentação da população do país.

O programa, orçado em cerca de 627 mil euros, tem como objetivo desenvolver ações nas áreas da agricultura, pecuária, alfabetização, transformação de produtos agro-pecuários e instalação de painéis solares em comunidades rurais das regiões de Oio, Biombo e Bafatá.

O projeto de desenvolvimento agrícola visa a luta contra a fome e a redução da pobreza através da melhoria das condições de vida e rendimentos das populações.

A primeira fase do projeto ocorreu entre 2005 e 2007 e foi consagrada à produção de sementes de arroz, fertilizante, pequenos utensílios agrícolas e formação.

A Guiné-Bissau, que já foi um dos maiores produtores de arroz do mundo, dedica-se hoje quase exclusivamente à produção de caju para exportação.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter