Feijão e arroz mais baratos no prato do pernambucano

O arroz está custando 17,22% menos, variando de R$ 2,50 para R$ 2,07.

O famoso feijão com arroz do brasileiro ficou mais barato. Em um ano, o preço do feijão caiu quase pela metade. O quilo passou de R$ 5,06 para R$ 2,66, uma variação de 47,43%, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômico (Dieese). Já o arroz está custando 17,22% menos, variando de R$ 2,50 para R$ 2,07.

Outro item que deu uma trégua ao bolso do consumidor é o óleo de soja, que acumula decréscimo de 15%. De R$ 3, a embalagem de 900 ml agora está à venda por R$ 2,55. Mas se houve um alívio nos gastos com o almoço, a compra dos produtos do café da manhã terão um peso maior no orçamento doméstico. Somente o açúcar subiu 50,44% no período. Leite (37,74%), manteiga (26,61%) e banana (26,48%) também tiveram alta.

A queda no preço do feijão, que preocupou a dona de casa em 2008, está refletindo em melhores vendas do item.

– Quem estava comprando apenas dois quilos por mês, por causa do preço, agora está levando de três a quatro pacotes. Muitos também estão optando pelo feijãode melhor qualidade que está custando hoje o que a pior marca custava há um ano – afirma Lúcia Lourenço, presidente da rede de mercadinhos Gmais.

– Houve uma melhora na produção e com isso aumentou a oferta do feijão. Mas a tendência é que os preços se estabilizem a partir de agora – afirma o gerente administrativo da Turquesa, Sérgio Didier. Entre agosto e setembro deste ano, entre os não-perecíveis, o feijão foi o produto que teve a maior redução (12,82%). O arroz, que acumulou uma queda de 17,22% nos últimos doze meses, voltou a subir com alta de 1,92%. Já o óleo manteve a trajetória de queda (-2,30%).

Em um ano, o quilo do açúcar passou de R$ 1,13 para R$ 1,70. Em setembro, o cenário de alta se manteve (+ 5,59%). Acredita-se que a forte demanda do etanol esteja elevando o preço do açúcar. O litro do leite, que estava por R$ 1,59 há doze meses, subiu para R$ 2,19. No entanto, o preço do produto já começa a dar sinais de trégua. Na última pesquisa mensal do Dieese, o leite estava custando 2,67% menos.

O decréscimo do leite em setembro, entretanto, não foi suficiente para reduzir os preços dos seus derivados, como a manteiga, que subiu 2,79%. A escalada nos preços do leite impactou em uma alta de 26,61%, elevando o quilo do produto de R$ 12,42 para R$ 15,73. Na dúzia da banana, houve um aumento de R$ 1,51 para R$ 1,91. Só que, em setembro, a banana ficou 12,78% mais barata. Outro legume que passou a custar menos no último levantamento foi o tomate, com um recuo de 23,20%.

O quilo do tomate que estava R$ 1,94, em agosto, baixou para R$ 1,49. O pão, item da cesta básica que menos subiu de preço nos últimos doze meses (4,56%), sofreu um acréscimo 2,61% em setembro. A farinha, que variou apenas 5,16% dentro de um ano, ficou 3,45% mais barata no levantamento do mês passado.

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