Greenpeace protesta contra arroz transgênico

Com máscaras do rosto da ministra Dilma Roussef e faixas de protesto, o Greenpeace interrompeu, hoje, a reunião da CTNbio, em Brasília.

Com máscaras do rosto da ministra Dilma Roussef e faixas de protesto, o Greenpeace interrompeu, hoje, a reunião da CTNbio, em Brasília, para impedir a liberação da produção de arroz transgênico no Brasil. Em homenagem ao Dia Internacional da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, a ONG ainda realizará, a partir de amanhã, atividades de conscientização sobre os impactos dos nossos hábitos alimentares

O Greenpeace adverte: as plantas transgênicas representam uma grande ameaça à biodiversidade dos países onde são cultivadas, principalmente em tempos de aquecimento global, e ainda provocam consequências desconhecidas para o organismo humano.

Ainda assim, o Brasil já planta três culturas transgênicas em seu território – soja, algodão e milho – e caminha para a liberação do cultivo de um quarto produto geneticamente modificado: o arroz. Para impedir, ativistas do Greenpeace protestaram hoje, em Brasília, durante uma reunião da CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, o órgão brasileiro responsável pela liberação de transgênicos no país, que é presidido pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef.

O cargo dá a ela o poder de vetar, ou não, qualquer pedido da indústria de transgênicos para a liberação de novas culturas e foi por isso que Roussef foi o foco da manifestação. Com máscaras do rosto da ministra, faixas de protesto que diziam “Dilma, veneno no meu prato não.” e potinhos de arroz doce, feito com arroz vermelho para representar o alimento transgênico, os ativistas conseguiram adiar a votação para a liberação do cultivo do arroz geneticamente modificado no país. Ainda assim, a Comissão autorizou, hoje, mais uma variedade de algodão e milho transgênicos para serem plantados no país.

Segundo o coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace, Rafael Cruz, até agora nenhum país, no mundo, consome arroz transgênico, o que faz com que os brasileiros sejam cobaias desse tipo de alimento, caso sua produção seja realmente liberada.

Além da ONG, a sociedade civil já se mostrou contra o cultivo, em uma petição assinada por mais de 20 mil pessoas. Os pesquisadores da Embrapa e os representantes da Federarroz e da Farsul – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul também se posicionaram contra, alegando que a prática não será positiva nem para os produtores de arroz nem para as exportações brasileiras.

O QUE VOCÊ COME PODE SALVAR O PLANETA
Em comemoração ao Dia Internacional da Alimentação, comemorado no dia 16 de outubro, o Greenpeace realizará, de 16 a 18 de outubro, em Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Brasília, atividades de conscientização sobre os impactos dos nossos hábitos alimentares no meio ambiente.

Entre as atividades, uma feira de orgânicos e um jogo de dados gigantes, que, entre outras coisas, incentiva a população a comprar alimentos livres de transgênicos, consumir peixes capturados de forma sustentável e, ainda, evitar o consumo de carne de áreas desmatadas. Para conferir a programação completa, clique aqui.

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*Greenpeace

O Greenpeace adverte: as plantas transgênicas representam uma grande ameaça à biodiversidade dos países onde são cultivadas, principalmente em tempos de aquecimento global, e ainda provocam consequências desconhecidas para o organismo humano.

Ainda assim, o Brasil já planta três culturas transgênicas em seu território – soja, algodão e milho – e caminha para a liberação do cultivo de um quarto produto geneticamente modificado: o arroz. Para impedir, ativistas do Greenpeace protestaram hoje, em Brasília, durante uma reunião da CTNBio – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, o órgão brasileiro responsável pela liberação de transgênicos no país, que é presidido pela ministra da Casa Civil, Dilma Roussef.

O cargo dá a ela o poder de vetar, ou não, qualquer pedido da indústria de transgênicos para a liberação de novas culturas e foi por isso que Roussef foi o foco da manifestação. Com máscaras do rosto da ministra, faixas de protesto que diziam “Dilma, veneno no meu prato não.” e potinhos de arroz doce, feito com arroz vermelho para representar o alimento transgênico, os ativistas conseguiram adiar a votação para a liberação do cultivo do arroz geneticamente modificado no país. Ainda assim, a Comissão autorizou, hoje, mais uma variedade de algodão e milho transgênicos para serem plantados no país.

Segundo o coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace, Rafael Cruz, até agora nenhum país, no mundo, consome arroz transgênico, o que faz com que os brasileiros sejam cobaias desse tipo de alimento, caso sua produção seja realmente liberada.

Além da ONG, a sociedade civil já se mostrou contra o cultivo, em uma petição assinada por mais de 20 mil pessoas. Os pesquisadores da Embrapa e os representantes da Federarroz e da Farsul – Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul também se posicionaram contra, alegando que a prática não será positiva nem para os produtores de arroz nem para as exportações brasileiras.

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