Chuva prejudica o avanço do plantio no Rio Grande do Sul

O último levantamento do Irga mostra que a área plantada atinge 69,21% (731,130 mil hectares), apresentando pouca evolução em relação ao percentual semeado na semana passada quanto os números foram de 65,92%.

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgou nesta sexta-feira, 20/11, números oficiais do plantio de arroz no Rio Grande do Sul. De acordo com a autarquia, o percentual de área semeada no Estado apresentou um pequeno avanço na última semana, devido às condições climáticas altamente desfavoráveis.

O último levantamento do Irga mostra que a área plantada atinge 69,21% (731,130 mil hectares), apresentando pouca evolução em relação ao percentual semeado na semana passada quanto os números foram de 65,92%. Em 2008, no mesmo período já tinham sido plantados 93,5% da área ou o correspondente a 1,033 mil hectares, ou seja, mais de 300 mil hectares do que a atual safra. Com a tendência da continuidade das fortes chuvas no Estado nos próximos dias, é provável que também a situação evolua lentamente na próxima semana.

O levantamento também identifica que a Fronteira-Oeste como a mais adiantada com 86,34% (87,33% em 2008) da área plantada, entretanto com as limitações hídricas deverá reduzir 37 mil hectares da previsão inicial de 315 mil hectares. A Zona Sul apresenta 81,21% (100% em 2008) de área plantada e a Campanha com 70,56% (95,35% em 2008) aparecem a seguir, enquanto a Planície Costeira Interna com 66,4% (95,1% em 2008), a Depressão Central com 48,7% (92,25% em 2008) e a Planície Costeira Interna com 42,5% (95,28% em 2008). A recomendação da semeadura, conforme o Irga, é até o dia 20 de novembro. No entanto, por causa do mau tempo, os produtores devem entrar dezembro realizando o plantio.

Neste levantamento, o Irga reavaliou a área de intenção de plantio, alterando de 1.105 milhão de hectares previstos, para 1.056 hectares, ou seja, uma retração de 49,3 mil hectares ou o correspondente a 4,67% em relação à área plantada em 2008. “As chuvas em excesso provocam a paralisação do plantio na maior parte das áreas, e também prejudicam as lavouras já semeadas em vários municípios, sendo que em algumas áreas está sendo refeito o plantio”, destacou o presidente do instituto, Maurício Fischer.

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