Emater estima 74% da área de arroz plantada no RS

O cenário geral preocupa os orizicultores, uma vez que deverão enfrentar problemas com atraso na semeadura, replantio, reconstrução de taipas, lixiviação de adubos, entre outros, que seguramente afetarão os rendimentos finais das lavouras.

Esta foi mais uma semana em que os produtores gaúchos que se dedicaram à cultura do arroz pouco puderam fazer em razão das chuvas e enchentes. Apenas em áreas mais elevadas e afastadas de arroios e rios é que algumas lavouras puderam ser trabalhadas.

O avanço na área semeada foi muito pequeno, acentuando o atraso da atual safra. Outro fato que potencializa, para pior, a situação de alguns arrozeiros é que muitos dos quadros semeados nesse último mês seguem alagados, impedindo a germinação das sementes, o que deverá provocar a necessidade de replantio quando as condições de manejo do solo assim o permitirem.

O cenário geral preocupa os orizicultores, uma vez que deverão enfrentar problemas com atraso na semeadura, replantio, reconstrução de taipas, lixiviação de adubos, entre outros, que seguramente afetarão os rendimentos finais das lavouras. Segundo algumas estimativas preliminares, cerca de 10% da área prevista para esta safra se encontrariam nessas condições. Algo como 100 mil hectares.

Enquanto espera o desenrolar da situação e tem definido o real tamanho dos prejuízos causados pelas chuvas, o mercado segue praticando preços em ligeira queda. Nessa semana, a saca de 50kg ficou cotada a um preço médio, em âmbito estadual, de R$ 26,20, marcando uma diferença de -0,42% em relação ao preço da semana passada.

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