Produção de arroz deve cair 4,2% em 2010

Destaca-se ainda que o Mato Grosso, maior Estado produtor deste cereal no Centro-Oeste, informa uma retração na área cultivada (7,3%), como resultado da preferência dos produtores pelo plantio da soja, que tem maior liquidez.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima uma produção de 12,1 milhões de toneladas para o arroz em 2010, com queda de 4,2% ante 2009. Segundo os técnicos do instituto, “este decréscimo se deve, notadamente ao Rio Grande do Sul, principal produtor com 60,9% de participação na produção nacional, que manteve neste segundo prognóstico a retração de 7,1% na produção esperada e 1,8% na área.

Destaca-se ainda que o Mato Grosso, maior Estado produtor deste cereal no Centro-Oeste, informa uma retração na área cultivada (7,3%), como resultado da preferência dos produtores pelo plantio da soja, que tem maior liquidez. Por outro lado, a área de arroz vem diminuindo nos últimos anos, nesse Estado, por conta da redução do desmatamento e da maior fiscalização por parte dos órgãos ambientais”.

Feijão

Para o feijão, o segundo prognóstico para a safra nacional de feijão das águas em 2010 aponta para a produção esperada de 2,0 milhões de toneladas em 2010, superando em 18,6% a produção alcançada em 2009, quando foi colhido um volume de 1,6 milhão de toneladas. “Esse fato reflete a expectativa de um melhor rendimento médio comparado ao do ano passado, quando a cultura sofreu prejuízos devido a problemas climáticos. Vale ressaltar que a área a ser plantada, comparativamente a do ano anterior, apesar dos baixos preços de comercialização do produto, caiu apenas 0,2%”, comentam os técnicos do IBGE no documento de divulgação.

Milho 1ª Safra

O IBGE espera uma produção, para o milho 1ª safra, de 32,7 milhões de toneladas em 2010, inferior em 3,4% à observada em 2009, devido à retração na área total plantada (9,0%). Segundo explicam os técnicos do instituto no documento de divulgação, “conforme já relatado no primeiro prognóstico, os números desfavoráveis para esta safra são decorrentes da baixa cotação que o produto vem apresentando diante dos volumes estocados e pela não concretização das exportações previstas. A menor cotação frente à soja fez com que os produtores migrassem para a leguminosa que apresenta maior liquidez”.

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