A qualificação como aliada na produção de arroz

Com resultados surpreendentes no campo – em uma década a produção de arroz no Estado cresceu em 2 milhões de toneladas – os arrozeiros apostam na qualificação para lucrar.

Mesmo depois de sucessivas safras embaladas por colheitas recordes, o prejuízo com a chuva não desanima o setor. Com resultados surpreendentes no campo – em uma década a produção de arroz no Estado cresceu em 2 milhões de toneladas – os arrozeiros apostam na qualificação para lucrar.

Recentemente, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) desenvolveu um estudo para apontar os problemas da cadeia do cereal no Estado. O resultado é desafiador: produtores ainda têm problemas de gestão, principalmente no que se refere à área técnica e de armazenamento do produto.

– Muitos ainda erram o período de plantio. Não fazem um estudo a médio prazo para saber se terão chuva suficiente. Além disso, há o gargalo na falta de armazenamento. Sem armazém próprio, o arrozeiro fica refém de terceiros e não consegue jogar por um preço mais atrativo – explica Valmir Menezes, diretor técnico do Irga.

Apesar das perdas, Menezes aposta em uma melhora no preço pago pelo arroz neste ano, se comparado com o ano anterior. O único receio é de que o governo traga cereal de fora para abastecer o país. O ingresso de produto importado pode comprometer uma provável valorização do cereal local.

Farias Toigo, corretor da Capital Corretora, aposta em um preço bom para o agricultor. Para ele, a saca pode chegar a até R$ 35 nesta safra. Preço bem superior aos R$ 30 pagos atualmente pelo produto. No ano anterior, o país conseguiu equilíbrio na balança produção versus consumo. Com safra de cerca de 12, 6 milhões e consumo de 12, 8 milhões de toneladas, o mercado interno pouco necessitou do arroz importado.

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