Federarroz debate ajuda ao RS na Casa Civil, em Brasília

Entidade apresentará as demandas da orizicultura em comitiva da Agricultura gaúcha que busca medidas de apoio às regiões atingidas por perdas causadas pelos temporais e enchentes.

O presidente da Federarroz, Renato Caiaffo da Rocha, representará o setor em uma reunião nesta terça-feira, as 9h, na Casa Civil, em Brasília. O encontro, comandado pelo secretário da Agricultura, João Carlos Machado, terá a presença de dirigentes da Farsul, Irga e diversos segmentos da agricultura gaúcha com técnicos da Casa Civil. Segundo Rocha, o objetivo do encontro é mostrar ao governo federal a necessidade de medidas práticas mais rápidas para a agricultura gaúcha.

 

– O tempo entre o anúncio das medidas e o resultado prático, o alcance destas ações ao setor, é grande demais. Precisamos de ações mais efetivas e que cheguem logo ao agricultor gaúcho – revelou.

Na tarde desta segunda-feira, diversos segmentos da agricultura e da pecuária gaúcha estiveram reunidos na Secretaria da Agricultura, onde apresentaram seus relatórios finais de perdas e demandas para a formação de um documento único pelo Estado. Estas demandas serão apresentadas na reunião da Casa Civil.

A Federarroz vai colaborar com registros fotográficos sobre os danos provocados pelas inundações e temporais, bem como reforçará os dados constantes da Carta de Candelária, que reúnem dados das perdas nas regiões dos Vales do Jacuí, Rio Pardo e Taquari, entre outras regiões, onde foram inundados mais de 45 mil hectares de lavouras de arroz com média inferior a 50 hectares.

Entre as medidas, o segmento pede a liberação de R$ 100 milhões em crédito emergencial para estes agricultores, com regras similares ao Pronaf, além de linha de financiamento para reconstrução de instalações rurais, estradas, pontes, canais de irrigação, entre outros, no valor de R$ 20 milhões.

Os produtores ainda pedem anistia do custeio da safra 2009/2010 e da parcela de investimento vencível em 2010 para áreas efetivamente atingidas e sem possibilidade de recuperação, com perdas superiores a 50%, e prorrogação do prazo de pagamento dos investimentos vencíveis em 2010 e 2011, para o final do período constante no contrato de financiamento para os demais produtores atingidos.

-Diante da atual situação da lavoura a agricultura do Rio Grande do Sul está apelando para a sensibilidade do governo federal – destaca Renato Rocha.

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