Mutirão do arroz

O corte do arroz é feito em todo município. Desta vez, os trabalhadores se reuniram num bairro dentro da cidade. O arroz é uma cultura tão comum em Alterosa que é feita em terrenos vagos, junto com outras plantações como milho, café e feijão.

m mutirão de trabalhadores rurais participou da colheita do arroz no município de Alterosa, no sul de Minas Gerais. A intenção deles é manter viva uma tradição que dura mais de um século.

O corte do arroz é feito em todo município. Desta vez, os trabalhadores se reuniram num bairro dentro da cidade. O arroz é uma cultura tão comum em Alterosa que é feita em terrenos vagos, junto com outras plantações como milho, café e feijão.

O município de Alterosa já teve 500 hectares de plantação de arroz. Hoje, são cerca de cem hectares. Apesar da queda, durante a colheita os lavradores mantêm viva uma tradição que dura mais de cem anos.

No fim da tarde, depois do trabalho na roça, eles se juntam em mutirão. Através do canto, fazem agradecimentos e homenagens.

“É improvisado. A gente vai cantando conforme a gente vai recordando e achando bonitas as músicas. A gente vai lembrando e fazendo versos”, disse o agricultor Adão Cabral.

É uma cultura que o agricultor Antônio Gomes, de 78 anos, aprendeu com o pai e o avô. Há mais de um século, a lida na safra de arroz deixou de ser apenas um trabalho braçal.

No final do serviço, a sensação é de dever cumprido. Em gratidão, o dono da lavoura oferece um lanche para toda turma. Tudo acaba em confraternização. “Não é serviço. É só uma reunião para marcar presença das coisas antigas. É uma tradição que não pode acabar de jeito nenhum”, falou o agricultor Joaquim Cândido Ribeiro.

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