Arrozeiros promovem manifesto na BR 153
O grande desafio é desengavetar os pedidos feitos pelos arrozeiros ainda no ano passado para que o Governo Federal abra uma linha especial de crédito aos atingidos pelas enchentes.
Os produtores de arroz de Cachoeira do Sul e cidades da região vão se reunir amanhã nas margens da BR 153, na localidade do Castagnino, para provocar a reação de autoridades políticas em socorro à agricultura. O grande desafio é desengavetar os pedidos feitos pelos arrozeiros ainda no ano passado para que o Governo Federal abra uma linha especial de crédito aos atingidos pelas enchentes. O manifesto no Castagnino começa às 8h e encerra por volta das 14h, após um almoço para cerca de duas mil pessoas. A atividade será promovida pela Federarroz, Farsul, Fetag e UCR.
Segundo o presidente da União Central de Rizicultores (UCR), Pinto Kochenborger, não é só a cultura de arroz que está precisando de socorro. “A enchente começou a dar prejuízo na época de plantio, há cerca de quatro meses. Já estamos na colheita e até agora não existe garantia de alguma medida em socorro aos atingidos”, destaca Kochenborger. “A nossa região perdeu muito arroz em razão das enchentes. Agora já existem algumas perdas na lavoura de soja pela falta de chuvas. Ser produtor rural está cada vez mais difícil em razão do clima e falta de apoio do Governo”, completa o presidente da UCR.
Importante
Durante a manifestação dos arrozeiros a Polícia Rodoviária Federal fará a sinalização no local e manterá a ordem durante a panfletagem dos produtores rurais. A cozinha de campanha da Farsul, com pelo menos três panelões, vai preparar carreteiro para cerca de duas mil pessoas. Os motoristas que chegarem ao ponto da manifestação serão convidados para almoçar com os produtores rurais e lideranças setoriais e políticas que estarão no Castagnino na manhã deste sábado.
ATENÇÃO
A solicitação dos arrozeiros que está sendo feita desde o final do ano passado ao Governo Federal é para a abertura de crédito emergencial no valor de R$ 175 milhões, valor este que equivale a R$ 2,5 mil para cada hectare perdida ou atingida pelas enchentes. Os produtores querem o empréstimo com carência de 10 anos para pagamento e juro zero.
2 Comentários
Se o governo pode ajudar os outros paises com valores ezorbitantes,porque nao ajudar os agricultores que estao precisando no momento,pois como vamos manter nossos filhos no campo se cada vez a agricultura esta mais carente.Tudo no mercado se coloca preço,mas os preços dos alimentos estao muito baixos.
Como é que eu vou convencer aos meus filhos de serem agricultores se o governo não permite que eu seja um bom exemplo?Um agricultor satisfeito? Terão eles que ser Super Heróis também?