Estimativa de valor da produção agrícola cresce 2,3%, para R$ 160,6 bi

A análise é feita com base nas pesquisas de safra do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cuja previsão é de produção 8,5% superior à de 2009.

Uma nova estimativa do Ministério da Agricultura indica que o Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras poderá chegar a R$ 160,56 bilhões em 2010, crescimento de 2,32% em relação ao valor obtido no ano passado. A estimativa de março, já descontada a inflação, é a segunda maior da série histórica, iniciada em 1997.

A análise é feita com base nas pesquisas de safra do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cuja previsão é de produção 8,5% superior à de 2009.

Em nota, o coordenador de Planejamento Estratégico, José Garcia Gasques, afirma que as boas condições climáticas deste ano são o principal fator que contribui para o resultado favorável de 2010. Os maiores aumentos do valor bruto da produção neste ano são no café (14,56%), soja (9,28%), laranja (8,57%), cana-de-açúcar (5,32%) e cebola (33,51%). "Itens como o algodão, cacau, trigo, uva e mandioca também vêm mostrando melhor desempenho do que no ano passado, mas em proporção menor", ressalta Gasques.

Entre os produtos que apresentam redução do VBP estão amendoim (-26,36%), arroz (-19,94%) e feijão (-17,49%). Outros como milho, banana, batata-inglesa, tomate e fumo têm quedas menos acentuadas.

O Sul apresenta, até o momento, resultado melhor do que em 2009, favorecido pelo desempenho positivo das lavouras de soja no Paraná (17,37%). Na avaliação por regiões, o Norte, o Sudeste e o Centro-Oeste deverão ter, em 2010, valores da produção inferiores aos obtidos no último ano, por causa do comportamento apresentado por produtos específicos. No Centro-Oeste, por exemplo, a redução do VBP neste ano deverá ocorrer pelo desempenho de Mato Grosso (-6,37%), onde soja, milho, arroz e algodão vêm apresentando resultados menos favoráveis do que em 2009.

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