Federarroz recebe apoio do ministro da Agricultura aos seus pleitos

 Federarroz recebe apoio do ministro da Agricultura aos seus pleitos

Ministro e dirigentes arrozeiros debatem demandas do setor

Três temas principais foram debatidos no encontro: crédito emergencial para os produtores que tiveram perdas por razão climática na safra 2009/10, elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre o arroz de terceiros países, e sugestões para o Plano Agrícola e Agropecuário que está em elaboração pelo governo federal.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, foi receptivo e afirmou que dará apoio aos principais pleitos apresentados pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), na audiência realizada em Brasília, nesta quarta-feira. Do encontro participaram representantes da Fetag/RS, Farsul e Fecoagro, o prefeito de Cachoeira do Sul, Sérgio Ghignatti e o deputado federal gaúcho Darcísio Perondi, que agendou a audiência.

O presidente da Federarroz, Renato Rocha, considerou o resultado da reunião muito positivo. “O ministro mostrou sintonia e interesse com os assuntos que foram abordados”, relatou Rocha. Três temas principais foram debatidos no encontro: crédito emergencial para os produtores que tiveram perdas por razão climática na safra 2009/10, elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) sobre o arroz de terceiros países, e sugestões para o Plano Agrícola e Agropecuário que está em elaboração pelo governo federal.

Com relação ao crédito emergencial, Wagner Rossi se posicionou favorável e assumiu o compromisso de falar pessoalmente com o ministro substituto da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves, para a agilização do processo. “O ministro considerou o pleito justo e reconheceu a necessidade do apoio federal aos produtores que tiveram essas perdas”, citou Rocha.

Já sobre a TEC, Rossi ouviu o relato dos arrozeiros sobre a mobilização de produtores na Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, pela elevação da taxa de 12% para 35%, como forma de blindar o mercado de uma importação excessiva de arroz de terceiros mercados, o que seria prejudicial aos arrozeiros do bloco, principalmente os do Brasil. As entidades buscam a anuência dos governos de seus países para a elevação da tarifa, pois existe um excedente de 1,5 milhão de toneladas no Mercosul da atual safra. Rossi mostrou-se preocupado com o assunto e manifestou-se a favor do pleito, e também concordou em participar de reunião com os ministros dos países do bloco para buscar o consenso.

Por fim, a Federarroz apresentou as sugestões do segmento arrozeiro ao Plano Agricola e Pecuário. Entre as demandas, se mostrou favorável à ampliação do limite de crédito da cultura, à criação de um canal de comunicação direto com o MAPA (0800) para os produtores que tenham dificuldade de acessar financiamentos e à criação de um plano de incentivo à armazenagem na propriedade agrícola com prazo de 15 anos e 5 de carência. Anunciou, inclusive, que um programa está em elaboração no Ministério.

Wagner Rossi também assumiu o compromisso de estudar as outras demandas que incluem elevação dos preços mínimos do arroz e a desoneração da cadeia produtiva com redução do IPI e PIS/COFINS nos insumos e isenção de impostos nas exportações. O ministro ainda considerou importantes as dez sugestões apresentadas pela Federarroz para adequação do seguro agrícola às demandas da lavoura arrozeira.

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