Cadeia produtiva do arroz define prioridades dos próximos cinco anos
Propostas serão encaminhadas ao ministro Wagner Rossi até o final de agosto.
Um plano de ação que poderá guiar o setor rizicultor nos próximos cinco anos foi definido, nesta terça-feira (13), durante reunião extraordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz. Segundo o coordenador-geral de Apoio às Câmaras Setoriais do Ministério da Agricultura, Aguinaldo Lima, representantes do governo, da indústria e dos produtores acertaram um roteiro para o setor, englobando gargalos e oportunidades, com definição das metas até 2015. “Essa agenda estratégica contempla dez pontos e vai organizar todas as discussões pertinentes à cadeia, que vão desde defesa agropecuária, estatística, marketing até governança da cadeia e legislação”, explica.
Assistência técnica, gestão da qualidade do produto, crédito e seguro, comercialização e pesquisa foram outros temas tratados durante o encontro. Os membros da câmara criaram comitês e grupos de trabalho, para encaminhar as questões propostas. A previsão é de que, na próxima reunião, sejam deliberadas as atividades prioritárias ao setor.
Aguinaldo Lima destaca, ainda, que o plano de trabalho atende aos tipos de cultivo do arroz, como sequeiro e irrigado, e suas regiões produtoras. “Tomamos o cuidado de discutir medidas de apoio de acordo com as características de cada cultura. Além disso, conseguimos dar evidência ao aspecto regional, de forma a entender que o bom andamento da cadeia do arroz é benéfico para todos”, diz.
As propostas de agenda estratégica para os cinco anos seguintes estão sendo consolidadas pelas 25 Câmaras Setoriais, sob a coordenação do Ministério da Agricultura e, até o final de agosto, serão entregues ao ministro Wagner Rossi.
4 Comentários
sabe como resolver o problema do produtor de arroz e simples, eo governo baixar o preeço do oleo diesel e tirar partes do impostos que tando caleja o produtor.por que produzir no pais vizinho e 30% mais barato, ai da para vender a 25 reais e ganhar dinheiro.
O IRGA tem que se preocupar com a comercalização e as tabelas orelhanas ao invés de ficar incentivando o incremento de produção pra depreciar ainda mais o mercado, já colhemos arroz demais por quadra, queremos é preço pra se sustentar na atividade e o IRGA é pago por nós pra nós sermos sustentáveis e não pra inundar o mercado com arroz que depois não tem preço.
Antes do projeto 10 eu gastava menos por área e tinha preço, agora todo mundo ganha nas custas do produtor.
Apóio os comentários de Hanus e de Nunes. Não adianta produzirmos uma quantidade de arroz que o mercado não consiga assimilar. Temos é que gastar menos, mesmo que produza menos, mas que consigamos vender melhor. Caberia ao IRGA e a Epagri pesquizar formas para melhorar o mercado e de produzirmos com a melhor relação custo/benefíco baseado no cenario econômico do momento.
Concordo com o joão hanus,pois na época que eu plantava arroz com meu pai com um saco de arroz conseguia comprar em média 30 litros de diesel. que no preço de hoje em média de um real e noventa centavos daria cinqüenta e sete reais a saca de arroz ou o diesel custar noventa centavos o litro com o arroz ao preço de vinte e sete reais. Tá aí uma boa opção pro governo. Não depende so de nós produzirmos alimento barato.