Arroz transgênico está mais perto do campo

Esta é a projeção da diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer, mesmo após a Bayer CropScience ter retirado o pedido de aprovação da semente Liberty Link (LLRice62) da pauta da CTNBio para ampliar a discussão com o setor.

O produtor deverá contar com uma variedade de arroz transgênico voltado para o incremento da produtividade em no máximo cinco anos. Esta é a projeção da diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), Alda Lerayer, mesmo após a Bayer CropScience ter retirado o pedido de aprovação da semente Liberty Link (LLRice62) da pauta da CTNBio para ampliar a discussão com o setor.

A variedade permite o uso seletivo de herbicida à base de glufosinato de amônio, sendo resistente ao arroz vermelho. "O que aconteceu foi um retrocesso político. Houve falta de conversa entre as empresas e os produtores", avalia. Segundo ela, o importante é que as aprovações não sejam impedidas, mesmo que o produto não chegue de imediato ao campo, uma vez que muitos países importadores ainda não possuem regulamentação.

Ela acredita que a lavoura de arroz seja exemplo de cultura que chegou no limite da produtividade pela genética tradicional. "Podem até existir mutantes que possam fazer com que os genes se modifiquem, mas é um processo demorado e incerto. Se quiserem aumentar a produção com rapidez precisa ser com transgênicos", afirma.

Outros avanços na biotecnologia devem chegar ao campo nos próximos anos. Entre elas estão a soja resistente à seca, desenvolvida pela Embrapa, que pode começar a ser cultivada em quatro anos. "O Estado tem histórico de perda de produtividade pela escassez de água e precisa da tecnologia", avalia. A Monsanto também trabalha com uma variedade voltada a este propósito.

2 Comentários

  • É, o filme de herois matando indios continua. Lá nos EUA, querem voltar para tras para recuperar mercado perdido, exatamente por uso indiscriminado dos transgenicos. Devastaram tudo que puderam. Mas, vem criar e financiar ONGS para terminar com o desmatamento e até diminuir lavouras constituidas na força do braço e enxada. Ou, compram terras em nome de laranjas para produzir. Não mudou nada desde a colonização, continuamos a cabresto dos mais fortes. E essa maluca tá certa, mais cedo ou mais tarde, cochilamos e eles grudam o transgenico e terminam com o nosso minguado mercado.

  • Aqui em Sao Paulo o mercado tem grande tendencia a rejeitar os produtos trangenicos, imagino o quanto pode representar em perda de vendas os irmaos do Sul adotarem estas sementes.
    Grandes marcas de farinaceos que usaram em seus produtos de millho um tipo de transgenico, tiveram quedas de vendas, pois a lei obriga a por na embalagem que o item contem produto transgenico.
    Pode ser que o custo caia no campo, mas o consumidor pode dar o troco, alem do produtor se tornar refem da monsanto ou outra produtora qualquer de sementes.
    Transgenico por aqui e’ persona non grata!!!

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